quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

801 - ADN – AS RAZÕES DUMA CANDIDATURA.


ADN – AS RAZÕES DA MINHA CANDIDATURA


Durante alguns dias e de forma desenvolvida, clara, para que não restem dúvidas, irei colocando aos poucos as razões que me levaram a aceitar atirar-me de novo e de cabeça na política. E naturalmente as razões pelas quais escolhi fazê-lo pelo ADN, um partido com um programa progressista e reformador onde todos os portugueses se poderão rever e que coloca à frente de todos os interesses o interesse nacional. 

Obrigado.

                   Humberto Ventura Palma Baião

 

PORTUGAL A ECONOMIA A ESPERANÇA O FUTURO

 

1.   UM PASSADO DE TRISTE MEMÓRIA EM QUE NÃO SE MEXEU


PARTE I

 

1. 1 - É costume nas minhas análises ao estado da nação procurar no passado a causa de muitos dos seus actuais males. Tal não significa que o que agora está mal o estivesse já nessa altura, talvez sim, talvez não.

 

Os tempos eram outros e o país, debatia-se com o peso orçamental de uma guerrilha em três frentes, e não parecia ter prioridades noutros campos a exigir-lhe as reformas que hoje, com uma carência premente se fazem sentir, mas que têm inexplicavelmente vindo a ser sempre adiadas, inda que a sua falta nos fustigue de modo negativamente consequente sem que aparentemente ninguém pareça dar valor ao desastre.

 

1. 2 - Paulatinamente irei colocar em evidência campos que deviam ter merecido cuidada e imediata atenção no pós 25 de Abril, campos onde deviam ter sido promovidas reformas democráticas, mais que justificadas no campo económico e social, campos onde incidirá o meu esforço.

 

Quanto mais vasculho esse passado mais absurdo me parece o facto de não termos sequer iniciado nenhuma dessas reformas, conducentes à igualdade dos cidadãos perante as leis e perante eles próprios, numa completa ausência de reformas que se tornaram fatais e geraram a iniquidade que a sua ausência forjou.

 

Essas reformas, que teriam gizado uma forte coesão e solidariedade sociais por força da igualdade que elas mesmas forçosa e naturalmente gerariam, terminariam com a prática do velho regime de dividir para reinar.

 

Inexplicavelmente hoje, talvez não tanto inexplicavelmente, dividir para reinar criou raízes e cavou fundo na nossa sociedade, toda ela dividida e desorientada, basta-nos observar a esperança de liderança e a sede de reformas com que o ADN tem vindo a ser recebido, e surpreendido.

 

 

2.  CONQUISTA DO PARAÍSO E EXPULSÃO DO ÉDEN

 

  2. 1 - A luta entre os interesses instalados e o foco nas reformas que o ADN defenderá irá ser aguerrida e titânica nos tempos mais próximos, está em causa a continuidade da podridão mansa dos bem instalados, e a luta contra a pobreza generalizada que nos morde os calcanhares e ameaça a todos. Vai ser uma luta renhida contra os privilégios indevidos, contra a corrupção, contra a iniquidade, contra a desigualdade a que nos votaram, será uma luta pela democracia a que temos direito.

 

Direita e esquerda parecem apostadas desde há 50 anos em ver qual delas vê pior, seja ao perto seja longe, e a verdade é que volvidos tantos anos de pacata democracia nos encontramos não num beco sem saída mas no fundo de um abismo. Será contra isso que levantarei a minha voz, será contra isso que o ADN se erguerá.

 

2. 2 - Esta democracia abana há anos, abanando mas não caindo é óbvio que um forte abanão é mais que necessário. Receio que tal abanão venha a ultrapassar a destruição causada por um tornado ou furacão, será como abrir a caixa de Pandora e soltar raivas, certamente obrigará a reformas precipitadas. Teremos que estar conscientes e preparados. Tais reformas embaterão em interesses instalados, porém há que ter em mente as necessidades da nação, de todos os portugueses.

 

Reformas que serão um vendaval mas que depois correrá o risco de se esboroar e tomar uma dimensão residual senão tiver estrutura mental ou física alicerçadas em algo mais que uma profunda revolta, um forte sentimento de protesto e um vago sentimento de vingança... A existência de um partido como o ADN, com um programa democrático e pragmático em que qualquer português se pode rever é agora mais importante que nunca. Por isso a minha adesão, por isso esta minha escolha.

 

2. 3 - É por isso que a cultura e a inteligência fazem falta e é importante que todas as distritais e concelhias do ADN apostem forte no factor humano. É necessário que todos nós tenhamos presente que a ignorância mata, mata ideias, mata intenções, mata ideais, mata projectos, mata economias, mata democracias, mata pessoas.

 

2. 4 - Não basta parecer a mulher de César, é preciso sê-lo, e se o ADN se apregoa diferente dos outros partidos terá que o demonstrar, terá que o ser… Não esqueçamos que a pressa sempre foi inimiga da perfeição. Sem pressa mas com ponderação o ADN soube construir um programa para acudir a todos e em todo o lado, a médio e longo prazo o país e os portugueses tirarão daí mais proveito que o ADN, ao partido caberá  honra de os servir desinteressadamente. A mim caberá lutar pelos interesses dos cidadãos do meu país, a mim caberá ser a lança que defenderá o interesse do cidadão eleitor.

 

 2. 5 – Há muito que faço análise política por gosto, para meu prazer pessoal, ao ADN faço-as de há uns anos atrás, tenho muitas outras elaboradas antes dele e algumas posteriores ao meu primeiro contacto com este partido, que primordialmente passou a ocupar as minhas preocupações. São estes pensamentos que aqui sintetizo, têm que ver com análise, com análise política, mas são pensamentos que já decorrem da minha vivência e experiência com este partido, da observação do seu trajecto, um percurso percorrido passo a passo, um caminho trilhado com passos seguros, um fenómeno nos dias conturbados que correm.

  

2. 6 - Um fenómeno o ADN, um fenómeno bem-vindo e necessário à nossa quietude mas sobretudo cegueira politica, aspectos que o ADN tenta combater colaborando e participando, tentando melhorar através da experiência de todos. Que cada um de nós possa fazer neste campo o melhor para todos. Um por todos, todos por um, por isso aqui estou.

 

 

2. 7 – É verdade que o ADN polvilha os dias com alegria mas sem populismo, não só para animar as hostes, mas também para lhes mostrar o caminho. Deste modo tem o ADN erguido o direito ao lugar por ele conquistado com labor. Nunca o ADN foi tão necessário como agora, pois no vazio de ideias que o país atravessa o ADN corporiza um projecto destinado a mudar democrática e radicalmente Portugal, sem radicalismos mas sem medo de rupturas que efectivamente mudem a vida de todos para melhor pois “para pior já basta assim”… Podem contar comigo.

 

2. 8 - E por falar em mudar lembrei a nossa Constituição, que apesar de velha, caduca e limitativa em muitos campos, prevê ela própria os mecanismos constitucionais e democráticos conducentes a uma mudança de regime, ou a uma mudança dela própria. Portanto sabei que essa possibilidade é mais que legal, é mais que justa e mais que oportuna.

 

Não nos bastaram 50 anos deste regime podre para se concluir que o mesmo regime e a mesma constituição não servem a nação ? E que não nos fiquemos por tão insignificantes quão desnecessárias mudanças como algumas que têm sido apontadas, apostemos forte naquelas que efectivamente mudem o que é necessário mudar para que a vida dos portugueses mude com ela e mude para melhor.  Será por isso que lutarei.


Quantos mais anos e exemplos serão necessários para nos convencermos do óbvio ? Esta pretensão de mudança é mais que oportuna, é justa, e mais que legal, assim o ADN consiga congregar numa revisão da dita o número de vontades e de votos necessários para dar forma a essa mudança, “pois para pior já basta assim”...

 

2. 9 – Abri os olhos minha gente, a Constituição não é uma vaca sagrada, ela precisa ser expurgada do muito que entrava o evoluir, o progresso desta nação e a liberdade do cidadão. No essencial há uma necessidade premente de acabar com artigos de pendor colectivista e esquerdista, os mesmos que durante os últimos 50 anos nos têm conduzido ao beco sem saída em que nos encontramos... Nesta luta estarei sempre na frente.

 

2. 10 - Como alguém disse uma vez “temos a direita mais estúpida da Europa”, penso ter sido Miguel Sousa Tavares, que também acrescentou “termos a esquerda mais cretina do mundo”. Senão vejamos o que conseguimos em 50 anos em que a esquerda governou ou no mínimo condicionou maioritariamente os caminhos deste país, seja a nível de governo central ou de poder local.


 No mínimo conseguimos zero, conseguimos nada, no máximo 50 anos perdidos, um buracão na economia, outro na sociedade, uma montanha de dívidas que nem Maomé quererá olhar quanto mais visitar…

 

 2. 11 - É curioso que decorridos 50 anos de relativa paz neste país e no mundo não tenhamos conseguido fazer ou fechar um único negócio de modo a obter um saldo positivo. Ora nenhuma empresa, nem nenhum país, se aguenta ou sobrevive vivendo sobre negócios ruinosos.

 

 Somos os últimos da Europa, e somente os primeiros em tudo o que seja vergonhoso, desgraça, pobreza e desigualdade. Nem à esquerda em à direita temos tido elites capazes. Bater-me-ei contra este estado de coisas.

 

      3.   O PRESENTE E O FUTURO PRÓXIMOS

 

 3. 1 - É grande neste momento a responsabilidade do ADN, já que o partido foi intuído e se formou como sendo a vanguarda do futuro e assim se pensou a si mesmo.


O ADN viu-se a si mesmo como cabendo-lhe esse lugar de liderança e de vanguarda correspondente à enorme responsabilidade forçosa e normalmente indexada a uma liderança corajosa e interessada em servir. Por isso aceitei lutar a seu lado.

 

3. 2 - Existe uma ideia que cria raízes dia a dia, já infelizmente assente e generalizada que, em Portugal terá existido “noutros tempos” mais democracia que aquela de que hoje fruímos. Talvez haja alguma verdade nesta afirmação.

 

Porém, nem por isso as populações, e de entre elas e em especial aqueles que exercem funções politicas, abandonaram a velha prática do oportunismo, continuando dispostos a manter o assalto ao poder para manterem ou obterem privilégios que todos julgáramos eliminados com o advento do 25 de Abril.

 

Há que lutar por oportunidades iguais para todos. Por mais esta razão estou com o ADN.

 

 3. 3 - Creio vivamente que a necessidade do cilindro compressor, da mudança que adivinho, nascerá já nas próximas eleições acabando por surpreender-nos e fazer perder o pé a muita gente, obrigando a sair as elites do berço doirado onde se têm acoitado à custa dos sacrifícios de todo um povo, à custa do sacrifício daqueles por quem deviam ter feito alguma coisa, pois lhes sobrou tempo, mas nada mais tendo adiantado que promessas, a maioria delas por cumprir há mais de cinquenta anos.

 

3. 4 - É neste contexto de depressão, quebra e queda, moral, económica e demográfica que surge o ADN, para alguns uma ameaça, para a maioria de outros a esperança. Para além disso o aparecimento do ADN consubstancia em simultâneo a sede de justiça há muito esperando uma resposta que sempre tardou e antes se agravou, pelo que agora não há nada mais justo a fazer que dar corpo a essas justíssimas e velhas aspirações populares.

 

Esta ambição foi o bastante para elevar o ADN a uma posição a ter em conta entre os partidos do nosso espectro politico. ADN, uma verdadeira esperança para quem descria já há tempo demasiado dos caducos, interesseiros e velhos partidos do regime.

 

3. 5 - Temos, portanto, em Portugal, por cegueira e culpa de velhos partidos julgados donos da democracia uma situação critica e altamente explosiva que, mal gerida poderá deitar a perder a democracia por muitos e muitos anos, situação para a qual o ADN está e estará atento, em especial nos maiores e mais populosos ou problemáticos concelhos. Pela mesma razão me manterei vigilante.

 

3. 6 - É uma questão e um problema a gerir de luvas, com pinças e de mansinho, o ADN terá que dedicar muito tempo e atenção, promovendo a concórdia entre todos no sentido de gizar ou manter acordos se necessário, e evitando empolamentos a qualquer preço ou a todo o custo.

 

  3. 7 - Dentro pouco tempo será a vez do ADN começar a dar cartas, aliando-se, dando substancia e peso a um qualquer governo que com ele se tenha formado. Chegará o dia em que o ADN formará o seu próprio governo. Aos seus militantes, simpatizantes e eleitores aconselha-se vivamente calma e esperança nesta fase da vida nacional, e aconselham-se sobretudo a sorrir p’ra toda a gente numa atitude de crença, tolerância e verdadeiro fair play. Contem comigo.

 


  4.    LIDERANÇA E  PRIMEIRA POSIÇÃO

 

4. 1 - Em primeiro lugar há que tudo saber bem, conhecer é saber, em especial e profundamente quais os mais prementes anseios e o que querem as pessoas, o que querem os portugueses, de que necessitam eles com mais premência.

 

Elas ou eles quererão, têm mesmo direito a bem estar social e material. Ora é aqui que o primeiro degrau de responsabilidade se nos depara, não se pode distribuir o que não há, e para haver a ECONOMIA terá que funcionar.

 

4. 2 - As pessoas primeiro, mas sem falsos pudores ou compromissos, nem demagogia. Produzir, poupar, investir, amealhar, enriquecer, terão que ser o Alfa e o Ómega da governação pois só assim poderemos zelar pelo cumprimento dos seus desejos, das suas justas ambições, portanto, primazia e atenção à ECONOMIA.

 

Para distribuir há que amealhar, a cada um segundo a sua necessidade, de cada um de acordo com a sua capacidade, a direitos iguais terão que corresponder iguais deveres.

 

4. 3 - Apareçam de onde aparecerem devem ser acarinhadas todas as iniciativas de investimento, contudo, e para evitar possíveis dissabores tardios, há que fiscalizar essas iniciativas e, nesse sentido exigir e responsabilizar quem de tal estiver incumbido.

 

 4. 4 - Há que apoiar as autarquias, sejam ou não da nossa cor, são portuguesas e Portugal e os portugueses devem estar em primeiro lugar. O governo, quer o ADN esteja nele ou não, a título de acordo ou a qualquer outro titulo, quer o governo seja seu ou não, deve apoiar o fortemente investimento, quer num plano regional quer num plano nacional.

  

4. 4 . 1 - Usei propositadamente no parágrafo anterior a palavra plano regional, para evitar a palavra região, a criação das regiões é altamente desaconselhada num momento de aposta no crescimento e controle total do que a nível económico se passar no país.

 

Esse momento exigirá atenção e centralização do poder, para além disso o país é pequeno e as possibilidades de comunicação são hoje surpreendentemente fáceis e rápidas, o que não acontecia ao tempo da génese e desenvolvimento do municipalismo.

 

4. 4. 2 - Continuando… o governo quer num plano regional quer num plano nacional, terá que ser coeso e coerente, ser capaz de fazer frente às forças partidárias mais apostadas na regionalização e nas tenças daí advindas que nos interesses do país e dos portugueses, o sectarismo, o partidarismo, o tachismo terão que ser enfrentados com coragem, sabedoria, solidariedade e coesão. Uma nação forja-se na luta, não há que ter medo.

 

CONTINUA ................ 




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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

800 - CALADINHO OU LEVAS NO FOCINHO !!!






  

Como todos sabemos é do caos que renasce a Fénix, e este país anda a precisar de uma grande limpeza. Uma limpeza tanto no sentido literal quanto no metafórico, estamos quase quase a dobrar os cinquenta anos do 25 de Abril e cada vez mais portugueses são de opinião ser uma data para esquecer.

 

Não para comemorar.

 

Os partidos do regime, sem excepção, tiveram tempo de sobra para arquitectar os seus sonhos de democracia, de ter ideais e ambição ! Mas e depois ? Depois de instalados esses partidos não tiveram tempo em 50 anos, nem para realizar essa ambição nem para cumprir os seus ideais ? Se esses partidos são tão bons como se acham, por que razão está Portugal tão mal ?

 

Podemos afirmar com uma certeza certa que para além de privilégios para alguns dos seus militantes, nem sequer para todos, esses partidos nem para eles foram, muito menos para os portugueses ou para esta nação.

 

Esqueceram a Pátria, a Família, e até Deus, não respeitaram os seus eleitores nem os seus programas, ao invés de motores de desenvolvimento foram coveiros da dignidade, da riqueza e potencialidades desta nação, venderam-se a si mesmos, e venderam Portugal por um prato de lentilhas.

 

Todos sabemos igualmente que existem problemas com os eleitores, metade deles descrê e não vai votar, e a outra metade vota nos mesmos de sempre julgando, e crendo, que alguma vez os mesmos farão diferente do que sempre fizeram.

 

Diz-se que os eleitores não se interessam pela politica, e nada me admira quando os mídia lhes escondem precisamente o que os faria levantar-se indignados do sofá !

 

Saberão os eleitores que nada ou quase nada em Portugal é nosso ?  Desde estradas, a barragens, a centrais eléctricas, redes de distribuição, transportes, empresas de construção, de metalurgia, cimenteiras, jornais, revistas, rádios, TVs e outras, imoveis aos milhares, herdades, olivais, lagares, rotas aéreas terrestres e marítimas, portos, aeroportos, a banca, os seguros, os correios, os telefones, hospitais, a EDP, qualquer dia só restará nas nossas mãos a mercearia do bairro e o barbeiro da esquina…

 

Agradeçam a esses partidos !! 


São bons a "amanhar-se" e deviam ser iso sim, os seus membros proeminentes julgados criminalmente por traição à Pátria !

 

Qualquer dia não, diria que já somos estrangeiros na nossa própria Pátria !!

 

Jovens casais já não ganham para comprar ou arrendar casa, ou ter um emprego, foram-lhes cortadas todas as oportunidades, dantes emigravam em busca de melhor vida lá fora, agora emigram por não serem capazes de fazer as suas vidas na própria Pátria !!

 

Saberão eles que já nada ou quase nada em Portugal é nosso ?  Saberão mesmo ou têm-lhes escondido a verdade ? Como têm feito com o Covid ? Com a Ucrânia ? Aliás como têm vindo a fazer com tudo ?

 

Por essas e por outras é que não irei ao concerto do Vitorino, um CONCERTO COMEMORATIVO DOS 50 ANOS DE ABRIL A REALIZAR NO TEATRO GARCIA RESENDE EM 16 FEV PRÓXIMO !! 

 

NÃO CONTEM COMIGO PARA ALINHAR NESSA FARSA !!

 

E se estes democratas tivessem vergonha nem comemorariam coisa nenhuma, mais valia terem vergonha do que conseguiram em 50 anos. Conseguiram menos que nada, zero. E não vou ver o Vitorino por ele estar mais velho, pois eu também estou, mas por o ver pactuar com os amiguinhos de sempre, com esta esquerda cega e estúpida que nos enfiou neste abismo, parecendo-me que ao Vitorino só lhe interessar facturar, facturar, facturar...  Devia envergonhar-se de dar a cara e o nome a uma data que nos está a codilhar e a envergonhar a todos...

 

Quem entregou o país ás mãos avaras de uma CEE sedenta de nos engolir ? Quem lhe fez o favor de acabar com as pescas, com a indústria, com a agricultura, quem ? Quem atirou o país para o colo do Euro quando se sabia que ninguém estava preparado para sobreviver no seio de uma moeda forte ? Quem comprou baratas as PME que não resistiram à mudança ?

 

Teríamos à nossa disposição um mercado de mais de 200 milhões não foi o que nos disseram ? Quando nem para tocar viola tínhamos mãos…  Nada vendemos a esses tais, mas eles vieram por aí adentro e tudo nos venderam e tudo nos compraram, só falta mesmo escorraçarem-nos daqui, e já o começaram a fazer !!  


Abre os olhos eleitor português !!  

Abre-os bem porque já somos “metecos“ na nossa própria terra !!

 

BE, PCP, PS, PSD e CDS há 50 anos que nada fazem pelos portugueses, a AD é a cara da incompetência tentando apelar a valores que morreram há décadas ! Depois da morte de Sá Carneiro e de Adelino Amaro da Costa a direita ficou órfã, até hoje ! E o PS disfarçou-se para lhe roubar o lugar.

 

A NAÇÃO NECESSITA URGENTEMENTE DE UMA DIREITA CONSERVADORA QUE ACTUE EM DEFESA DA FAMILIA, DA NAÇÃO E DOS PORTUGUESES !!

 

NECESSITA URGENTEMENTE DE UM PARTIDO QUE LITERAL E MATAFÓRICAMENTE ENDIREITE ESTE PAÍS !!  Que penalize os mídia que se renderam aos subsídios e se venderam à censura por três tostões. Os portugueses merecem saber a verdade ! Necessitam de órgãos de mídia independentes e que lhes contem a verdade ! O PÁGINA UM não pode ser uma excepção, tem que ser essa a regra ! Os portugueses andam sendo enganados há 50 anos !

 

O novel partIdo ADN, Alternativa Democrática Nacional veio para fazer o que devia estar feito há 50 anos, veio para fazer o que deve ser feito, para fazer o que ainda não foi feito, o ADN pretende precisamente devolver aos portugueses toda a liberdade e dignidade que perderam ao sofrerem com a queda do país num abismo sem fundo e com o crescimento inaudito de uma divida incompreensível e inaceitável !!

 

É nessa barricada que me verão, nas trincheiras do ADN, certamente lutarei por todos e por Portugal, e darei o meu melhor, como sempre, ou não teria aceitado ser candidato e dedicar-me a todo o trabalho partidário a fazer e necessário para resgatar Portugal das mãos dos irresponsáveis, ignorantes, inábeis e incompetentes esquerdistas que dele se apoderaram.

 

Viva Portugal !! Viva o ADN !!

 








O país precisa de uma grande varredela, disso não tenho a menor dúvida...  
Lembremo-nos que há males que vêm por bem ...  😕

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

799 - O HERBÁRIO DO ASTROFÍSICO ...


 

De vez em quando acontece, acontece-me e, desta vez pensei que assim tivesse sido, tivesse ido ao engano, ou não. 

Bem, para ser franco fui, fui e não fui. 

Sim, porque pensara ser o livro uma coisa e saiu-me outra. 

Não porque embora tendo saído coisa diferente não me desiludiu, antes me deixou inicialmente perplexo e depois admirado, surpreendido e finalmente agradecido.

 

Nunca pensara que o velhinho simpático que nos surge na capa fosse o próprio autor, mas é mesmo ele, e estava mais longe ainda de julgar esse velhinho, com toda uma vida dedicada à infinidade e aos mistérios do universo, se dedicasse e deliciasse com coisas tão prosaicas como as flores que pisamos ao atravessar quaisquer caminhos ou ao cortar a direito pelos campos adentro.

 

Desenhei então um quadro mental em que, uma mente sábia e habituada á grandeza e gigantismo das galáxias se debruçava sobre a singela pequenez da enorme beleza que dia a dia ignoramos. Desse modo fui avançando numa leitura que de início me colocara algumas dúvidas, outras tantas apreensões, e à qual torcera o nariz. Mas valeu a pena. 

 

Gosto de biografias e, não sendo o caso, é lícito acreditar que ao lê-lo saberei como pensa e desenvolve o raciocínio mental alguém à altura de um Einstein, acreditei que tal seria curioso e atirei-me ao livro, que me fora recomendado por quem com eles gosta de brincar, com o afã de um crente agnóstico.

 

Saindo de minha casa e virando à esquerda, entrando na privada pública quinta das Glicínias, propriedade do IEFP e centro de formação na área da agricultura e maquinaria inerente, embrenho-me num campo sem fim, pejado de flores silvestres, tal como Hubert Reeves descreve aqueles em que na Borgonha atravessa durante os seus idílicos passeios.

 

Verdade que já vos falara desses campos e os fotografara para um texto neste blogue sobre um outro livrinho, este, ou melhor esse, da autoria da nossa amiga ACL.

 

https://mentcapto.blogspot.com/2016/04/342-o-livro-da-leonarda.html

 

https://mentcapto.blogspot.com/2016/04/343-leoparda.html

 

Todavia, contudo, mas porém nunca é demais aceitar e anuir que olhava esses campos floridos no seu todo nunca me tendo preocupado com os milhares de individualidades florais que o compõem.

 

Verdade que o autor nos descreve cada flor e cada folha com uma ternura e uma paixão que, mais que nos esclarecer nos emociona e enternece (desculpai-me se isto soar a redundância), verdade que a sua leitura nos embevece, e acalma a alma, o que não deixa de ter o seu mérito considerando que as flores não tinham sido até aqui o meu principal foco de interesse.

 

Durante perto de quarenta e cinco anos vivi com uma tão sapiente quão bela flor selvagem, contida, comedida, diplomata, toda ela bom senso e etiqueta, a quem somente as limitações sociais mantinham dentro da jarra a partir da qual jorrava a luz que iluminou a minha vida.

 

Naturalmente tornei-me dependente dessa única e inigualável fonte de alegria, tão dependente que uma vez perdida iniciei a demanda do santo graal, buscar e colher flor igual que de novo apaziguasse os meus dias.

 

Demanda profícua é certo, tão profícua que hoje posso dizer estar literal e metaforicamente rodeado de flores, porém, foi preciso aparecer Hubert, aparecer e gritar-me que do alto da sua cátedra vira uma flor selvagem para que eu, deitando os olhos ao chão, visse de quanta simplicidade e beleza estou rodeado, tanto no que á flora concerne quanto concerne ao factor humano.

 

“Small is beautiful”, quantas vezes li os ensinamentos deste livrinho de mais de duzentas páginas e nos quais muito reflecti nos tempos da minha juventude, demorei mais de quarenta anos a debruçar-me seriamente sobre essa frase e a dissecá-la.

 

“A beleza das pequenas coisas” surpreende-me hoje que, aposentado, parei de correr para chegar a horas, para não faltar, para estar presente, para não falhar, concluindo ter andado correndo atrás de coisa nenhuma, sem tempo para olhar em meu redor e ver de quanta beleza estava cercado.

 

Que a flora vegetal e a fauna humana me perdoem o desiderato, tão parvo fui que exacerbado com os nossos actuais preconceitos, tabus, castas e iluminada racionalidade, nem ao menos vi nem a liliputiana beleza de que sempre estive rodeado nem o incomensurável infinito que preencheu a vida de Hubert, agora virado para as pequenas coisas, ele também um “Deus das pequenas coisas”.

 

Lendo-o sinto que me tornei outro, mais calmo, melhor pessoa, mais feliz, mais desapegado das coisas mundanas e do consumismo irracional que nos cilindra e, em que o mundo, e muito em especial este meu país são férteis.

 

Uma vez mais constato, isto anda tudo ligado, obrigado Ana por me teres levado ao engano.

Uma vez mais ?

Bom Ano Novo pessoal, cuidai de vós.    





 

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

798 - COMÉRCIO TRADICIONAL * public. em 2001


                                        COMÉRCIO  &  DINHEIRO *

 

Prezo fazer as minhas compras no comércio tradicional, só a mercearia adquiro, por razões de estacionamento, comodidade e preço, nas grandes superfícies.

Há muito que deixei, porque me prejudiquei e arrependi, de fazer compras significativas nessas grandes superfícies, como electrodomésticos, material de Tv, áudio e vídeo, mobiliário, roupas e quejandos, pois não podemos contar com qualquer garantia ou assistência efectiva, ainda menos com solicitude, atenção e simpatia.

A título de exemplo digo-vos que a fruta em minha casa é excepcional, tão só porque a vou comprar na Senhora da Saúde, ao lugar da D. Vicência. Claro que desde que o faço nunca mais tive que deitá-la fora, quer porque não prestasse, ou porque apodrecesse de um dia para o outro. Ali a qualidade é garantida. D. Vicência não tem coragem para enganar os clientes, tal seria para ela um pecado inconcebível, como o seria para o Senhor António, que nas Corunheiras vela pela qualidade da carne que consumo em minha casa, carne que ele próprio escolhe, embala, e até identifica com etiquetas, para que mais tarde, congelada, me não engane no que pretendo cozinhar.   

Esmeros do comércio tradicional, que me levam muitas vezes também ao mercado municipal.

Talvez haja algo de triste nestas circunstâncias, mas é assim o mundo de hoje e o de amanhã não augura nada melhor. Quantidade não é qualidade, os hiper´s tudo têm em quantidade, mas falham redondamente na qualidade, em especial dos serviços e do relacionamento humano.

É por isso, e só por isso, que vivendo num extremo da cidade, compro a fruta noutro extremo, e a carne mais longe ainda. Mas vale a pena, como vale a pena manter a amizade de toda essa gente que se esfalfa para nos colocar no cesto das compras produtos de primor, e um sorriso agradecido que nos desarma. Que contraste com as caras que nos hiper´s à mínima reclamação nos pedem o “talão ou a factura”, como quem nos pede o cadastro; Qual talão ? Qual Factura ? Quem não os deita fora até sem dar por isso ? modos de ver o mundo, paciência.

Quando por vezes olho para mim, observando o que me rodeia do alto dos meus quarenta e quatro anos, não posso deixar de pensar como a vida é lenta, tão demorado o tempo para que aprendamos qualquer coisa, e como tantas vezes, por comodidade, nos enganamos a nós mesmas (os).

Foi pois com alguma pena que dei conta das noticias assinalando o descontentamento de alguns comerciantes da nossa praça, insurgindo-se com o eterno arrastar das obras no centro histórico, e às quais atribuem as responsabilidades pela queda das suas vendas. Dei para comigo meditando que algo de grave se passaria, pois só isso justificaria que o comércio tradicional, uma classe por natureza tão recatada e comedida, tivesse vindo indignada para a rua fazer ouvir a sua voz.

Nunca como hoje o comércio tradicional esteve sujeito a um cerco tão apertado, resultado do mundo ter rodado mais depressa do que imaginámos, não disse eu atrás que penso ás vezes como a vida é lenta ? Não é contudo pelo facto de eu o pensar que ela se move mais devagar, e se alguém há a culpar por isso, culpemos Copérnico e Galileu, não foram eles quem nos tirou do centro do Universo ?

Mas não desarmem os comerciantes da nossa praça, começada uma luta, mau sinal seria que a não levassem até ao fim. Até porque as suas armas são difíceis de igualar, a cordialidade de um atendimento personalizado, por um lado, com a qual terão que saber combater a hegemonia das grandes superfícies, e a razão por outro, que já há muito deviam ter esgrimido perante quem lhes anda a comer as papas na cabeça.

Não creio, e bem avisados andarão se não acreditarem, que estejam nas obras as culpas das baixas vendas que apontam, ou não é verdade que outros comerciantes, noutras zonas da cidade que pelo contrário nunca viram obras, se queixem do mesmo mal ? A queda das vendas ?

O problema (e a solução), está na economia senhores ! Ou não viram ainda que esta é uma cidade adiada, e, se teimarmos, sem futuro ? Onde está o dinamismo económico desta cidade ? Não se vende ? Mas como vender a quem tem com a habitação mais cara do país um pesado encargo ? Como vender a quem, por culpa dos ineficientes transportes públicos que temos, é obrigado a encalacrar-se para comprar um, quando não dois carrinhos ? E vender a quem, se por causa do estacionamento (e das obras), o pessoal foge da cidade como o diabo da cruz ?

Vejam com os vossos próprios olhos, o Público de Sábado passado, 18 do corrente, pág. 13 do Caderno Mundo, onde o nosso presidente, admite preto no branco, uma …“preocupação quanto ao desenvolvimento económico, que considera “aquém de outros indicadores”... Outros ? quais ? E só agora se preocupa ? Passados quase trinta anos ? Nessa mesma peça jornalística, o nosso presidente caracteriza este mandato como o da modernização, requalificação urbana e afirmação de Évora, afirmações de que me riria, não fosse o receio de o ofender. É óbvio que o nosso presidente nada fez nem conseguirá fazer, já que nenhum governo o deixa fazer o que quer que seja.

Das duas uma, ou escolhe ele o governo, ou escolhemos nós outro presidente.

 


* Crónica publicada no Diário do Sul, coluna Kota de Mulher, em 24 do 8 de 2001


domingo, 10 de dezembro de 2023

797 - ALTO DE S. BENTO, UM VERO DESASTRE....

 



Porque havia sol e a manhã estava clara e luminosa como não se via há muito tempo, depois da bica dei corda aos sapatos e rumei ao Alto de S. Bento. Depressa me arrependi e a boa disposição que levava levou sumiço num instante.

 À medida que subia a mesma estrada cada vez mais mal enjorcada que calcorreio há sessenta anos fui ficando revoltado até me quedar surpreendido por um sinal de trânsito proibido que, na cabeça dos seus mentores terá sido ali colocado para resolver os problemas e dores de cabeça que o Alto de S. Bento lhes deveria dar.

                

 Na cidade resolvem os problemas de estacionamento colocando pilotes às centenas passeios fora e desfeando-a, ali bastou um sinal, "proibido avançar, só para residentes"... Portanto esquece que o Alto de S. Bento existe e pira-te, vai chatear outro, agora só criancinhas para verem o moinho a trabalhar, a farinha no ar, um museuzinho de brincar, ervas, arbustos, rochas, pedras, mato, e as célebres antenas supremo símbolo e ícone da nossa revolução tecnológica e do progresso de que Évora se arvora.

Aquela mais grossa, maior, mais parecendo uma árvore de Natal vermelha e branca, está lá há mais de 60 anos, era eu gaiato e subi-a, eu e mais uns quantos, quantos por ali deambulávamos antes de ser solenemente inaugurada. Há registo da ocorrência, uma patrulha da GNR fez questão de nos identificar a todos não fossem surgir no ferro do esqueleto inesperados prejuízos de monta, ficando assim a saber-se desse modo a quem os imputar.




Imputar, Input output, décadas mais tarde esse esqueleto haveria de alojar também e para além das que já tinha em cima as antenas parabólicas e outras que permitiriam os sinais da G1 da primeira geração, já vamos na G5 não é ? Pois fiquem sabendo que do varandil que essa antena tem em cima já eu caguei, eu, o Abel, o Bento, o Barnabé e não sei quem mais, já lá vão muitos anos, eu deveria andar pelos meus 14 ou 15 já nem sei, só sei que a panorâmica alcançada lá do cimo é lindíssima e uma cagada feita a partir do céu é divinal !



Foi por estarmos tão alto que vimos, sem ser vistos, a Ana C. e uma meia dúzia deles atrás dela mata acima mais parecendo cães atrás de uma cadela aluada, depois foi encontrar a moita certa e aquilo foi à vez, mas isso a patrulha da GNR não viu. Não viu mas a coisa deu brado e um deles acabou por casar com ela, o primeiro ? O que ela apontou ?  Não sei nem imagino, mas sei que nunca foi um casamento feliz, não houve filhos, ela acabou por suicidar-se sendo então que eu me meti a pensar quanto de todo aquele amor livre ou amor desregrado, ou dado ao desbarato terá sido culpado pelo fim ou desenlace de tão triste história. É bem verdade que muitas vezes o barato nos sai caro …




Quando esbarrei no sinal vermelho de trânsito proibido já me tinha confrontado metros atrás com um outro sinal, azulado e sinalizando um parque de estacionamento, um sinal todo queimado do sol, a cair, esgarçado como quem o pensou, como mal pensado foi esse parque de estacionamento, natural, nascido ali há milhões de anos, agora aproveitado para desenrascar, mal esgalhado, sem piso corrigido, nem marcado, nem tão pouco cuidado, tal qual o cuidado que os visitantes merecem por parte do nosso município.




Tudo ali é mato, tudo é como uma mata porém e apesar disso alguns carros estacionados, em transgressão claro, na ambição de um fugaz e proibido momento de fruição da paisagem, paisagem misturada com contentores de lixo, uma tabuleta apelando ao museu ali atrás, museu também ele conspurcado pelo ambiente que o rodeia, um ambiente pejado de antenas ao Deus dará, plantadas sem o mínimo respeito pelo cuidado com o mesmo e salutar ou impoluto ambiente que querem enfiar à força na cabeça das criancinhas, para além desse espectáculo um céu truncado de fios e mais fios oferecendo-nos uma visão digna das favelas brasileiras. Saibam que é por estas e por outras que me estou cagando para separar o lixo, se os engenheiros e os políticos decisores e as autoridades competentes não se preocupam com o ambiente por que caralho me hei-de preocupar eu ?


Dou mais uns passos e esbarro com mais uma tabuleta, desta vez gritando-me “ Bem vindo ao Alto de S. Bento, hoje serás um protector da natureza” ! Serei sim, mas só se for da natureza selvagem do lugar, um lugar com tantas contradições como a cabeça de quem imagina estas coisas. Em qualquer outro país civilizado do mundo, qualquer edilidade teria aproveitado as vantagens do terreno, isto é as vantagens naturais oferecidas de bandeja pela natureza para as fruir ao máximo, contentando e conciliando natureza e cidadãos, criando parques de merendas, postos de apoio a caminhantes e escoteiros, varandas e restaurantes panorâmicos, parques de estacionamento exemplares, estradas como tapetes, dinamizando o lugar, desenvolvendo a economia local, criando postos de trabalho, gerando riqueza, satisfação e bem-estar, mas não, disso o último exemplo que temos tem mais de 50 anos, o “Parque Municipal de Piscinas Eng.º Arantes e Oliveira” a quem desrespeitosamente tiraram o nome da parede do complexo. O que os encanita é que em 50 anos de democracia ainda não foram capazes de fazer um décimo do que foi feito durante o (menor) período do Estado Novo.




E sabem por quê ? Porque esta gente não tem somente falta de inteligência, tem sobretudo falta de mundo, falta de visão, e tem um acentuado deficit de imaginação e quando falo desta gente quero ser claro, refiro-me a presidentes e técnicos, sobretudo técnicos, classe arregimentada, engajada ao podre poder que nos governa e de onde poucos, muitíssimo poucos se podem gabar de ter escapado ou de não estar com esse poder comprometidos ou a esse poder vendidos. 




É esse o mal de Évora, falta de inteligência, de visão, de mundividência e imaginação, mas há salvação, querendo e sendo capazes, havendo coragem, marquem uma entrevista comigo, uma bica, dois dedos de conversa e sairão outros dessa experiência...

Bom Natal e reformem-se, não nos fodam mais… Na sua maioria são demasiado caros para a merda de serviço que prestam à cidade.

             

ADITAMENTO: Com mais delicadeza ou menos, com mais paixão ou revolta, com mais comedimento ou atrevimento, com mais ou menos educação e modos, passadas que são 11 horas sobre a publicação desta postagem tenho recebido de vários quadrantes diversas criticas (por mensagem privada ou telefonema pois há nas pessoas mais medo de se pronunciarem em público agora que no tempo da outra senhora) diversos apoios e as mais diversas opiniões, às quais, com o bom modo que me caracteriza vou responder: - Sim, depois do 25 de Abril nenhuma obra municipal de vulto foi erguida tendo o parque das piscinas municipais Arantes e Oliveira sido a última delas, inauguradas a 5 de Setembro de 1964.

 

Quer o terminal rodoviário, quer a pista de atletismo junto da Vila Lusitano (à qual falta uma pista pra ali poderem ser homologados records ou ter lugar provas de nível internacional) quer a estação da CP alvo de melhorias significativas são obras de cariz NÃO municipal, tal qual algumas circulares externas do domínio da empresa Infraestruturas de Portugal EP.

 

Na realidade existe um mão cheia de entidades quer públicas quer privadas cuja função é prover à melhoria do nosso bem-estar e nível de vida que parecem não funcionar quando deviam era articular-se de modo rápido e eficiente para responderem às nossas necessidades. Ao invés disso vivem cada uma para si, de costas voltadas e o mexilhão que se foda e espere e desespere. São o Caso da CCDRA da CME do CIMAC Do Instituto do Desporto, da CP, das Infraestruturas de Portugal EP, da EDP, das Águas do Alentejo ou de Portugal, das empresas de telecomunicações, um exemplo dessa demora e falta de articulação parecem-me ser as actuais obras da circular externa do Continente à antiga Siemens e que tantos engarrafamentos e aborrecimentos têm provocado por toda a cidade….

 

O pomo da discórdia assenta no facto da cidade não ter lugares aprazíveis, não ser alvo de melhoramentos e de embelezamentos pragmáticos, ter estagnado no tempo, não ser gerida com rasgo, risco e ousadia, e o facto, grave, de não haver um plano conhecido que para tal aponte. Em 50 anos nações e cidades têm-se erguido do nada para hoje serem estrelas em vários campos.

 

Évora, cidade da cultura, pratica isso sim uma cultura cega, passadista, vendendo a turistas e nacionais um mundo monumental com 2 mil ou poucos menos anos nada tem de novo de que se possa gabar, tem vindo a regredir, a qualidade de vida dos seus cidadãos está pela hora da amargura, ou da morte e, se há 2 ou 3 anos disse a uma eleitora que mandasse fazer á sua medida e nas Caldas da Rainha um candidato à presidência da CME hoje digo sem rebuço que muito eleitor e eleitora eborense deveriam mandar fazer um boneco das caldas no Redondo ou em S. Pedro do Corval e o pusessem num altar perante o qual orassem. Talvez assim a cidade finalmente se livrasse das cataratas que muita gente tem nos olhos. Bom Natal.