domingo, 3 de outubro de 2021

731 PORTUGAL, PARADIGMA PARADIGMÁTICO

                 732 - PORTUGAL, UM PARADIGMA PARADIGMÁTICO *  


Caros amigos, pessoalmente, em nome do grupo de Évora e penso não me enganar se falar por todos, é meu desejo cumprimentar os presentes e em especial os responsáveis pela nossa presença hoje, aqui convosco, pois de todos vocês releva uma confiança de que sempre ficaremos devedores.

 

Não estamos aqui por acaso, estamos aqui porque vivemos, o país vive, tempos paradigmáticos, volúveis, inseguros, tempos onde a ética, a confiança, a moral e o respeito são quotidianamente pisados e enxovalhados.

 

Prova disso é o fenómeno negativo, ainda que crescente e estável, do número de absentistas, reflexo de gentes que perderam a esperança neste longevo e respeitável país em virtude de uma democracia que o não é e fruto de políticos novos, vazios de ideias e de ideais, inexperientes, oportunistas, sem respeito pela nação e sem respeito por este povo.

 

Os portugueses sentem cada vez mais o chão fugindo-lhes debaixo dos pés, sentem-se cada vez mais confusos e mais inseguros, antevêem o futuro como uma incógnita, e percebem perfeitamente que o presente assenta na instabilidade, sendo a precariedade a única certeza que têm como certa.

 

É cada vez mais visível e notória a desintegração institucional, social e moral da nação. Nunca governantes mentiram tanto como agora, nunca os baluartes que sustentam o poder tremeram tanto ante tanta demagogia, nunca tão ambiciosa sede de poder descarrilou numa via em que os fins justificam os meios, toda a crítica e todos os críticos são afastados, a censura disfarçada é instaurada e os mídia comprados com subsídios e favores.

 

Por um breve instante o aparecimento do Chega pareceu preencher essa esperança desesperada que envolve absentistas e insatisfeitos, mas foi esperança de curta duração, essa esperança foi traída, e essa traição fez com que nem a insatisfação nem a desilusão tivessem desaparecido da vida dos portugueses. Bem pelo contrário, ela avolumou-se tanto quão o desespero que corrói essa metade do digno povo português.

 

A nação esmorece e definha quotidianamente e a olhos vistos sem que ninguém dê um passo sequer para fazer frente a esta calamidade. Mas nós estamos atentos, atentos porque é hora, é agora a hora de agir, poderá não haver mais oportunidades. Talvez estejamos reunidos aqui hoje fazendo história, talvez nos possamos comparar aos que almoçaram há 47 anos no Monte do Sobral, talvez agora sejamos a última linha de defesa antes do caos.

 

Cabe-nos a nós, cabe a todos aqui presentes erguer o estandarte, tomar a liderança, ser a vanguarda que evite o atoleiro da nação no lodo da perfídia em que a lançaram, em que a enredaram, cabe-nos a nós ser corajosos, clarividentes, responsáveis e competentes, cabe-nos a nós o papel dos últimos combatentes.

 

Viva o partido Novo Viva Portugal !!!


* NOTA - Imagens do Restaurante Adega do Monte –– Estoril, Cascais, onde decorreu o jantar comemorativo dos fundadores do “PARTIDO NOVO - Direita Popular” - Monte Estoril 01 de Outubro de 2021. Em algumas fotos, eu enquanto coordenador para o Distrito de Évora, em pé e improvisando o pequeno discurso de encerramento e agradecimento postado acima.

















* NOTA - Imagens do Restaurante Adega do Monte –– Estoril, Cascais, onde decorreu o jantar comemorativo dos fundadores do “PARTIDO NOVO - Direita Popular” - Monte Estoril 01 de Outubro de 2021. Em algumas fotos, eu enquanto coordenador para o Distrito de Évora, em pé e improvisando o pequeno discurso de encerramento e agradecimento postado acima.