SORRISO, QUIMERA,
JARDIM DO PARAÍSO…
Volto de novo à mesa
do café,
como volta não volta
ao jardim do Bacalhau.
O mesmo café, a mesma
mesa mas, 
até o jardim não é o
mesmo sem ti.
São inda sombras tuas
pairando por ali,
roço-me nelas como
sempre fiz, 
ou fizera.
Agora uma quimera o
teu riso, o teu sorriso, 
o mesmo posso dizer
do jardim do Paraíso.   *
* Jardim do Bacalhau ou do Paraíso,  no Largo do Paraíso, 
  ali ao "Farrobo", em Évora, dois nomes para um mesmo jardim.



