quinta-feira, 6 de janeiro de 2022

744 - CONSTITUIÇÃO, ELEIÇÕES E LIBERDADE...



Li e ouvi com atenção os mídia e os programas dos partidos concorrentes às próximas eleições legislativas. Fiquei elucidado e não duvido de que o ADN será um dos partidos que fazem falta a este país. Portugal é cada vez mais uma república a que eu chamaria de parlamentarismo bacoco, já que nesta democracia de instalados, os parlamentares que lhe deviam dar vida e a deviam defender e honrar, são na realidade um perigo para o dito órgão e regime.

 

Porém quási todos eles num mesmo capítulo e nos respectivos programas me desiludiram, o da ECONOMIA, em que pouco ou nada falam, e quando falam pouco dizem. Falemos então de economia. Em 47 anos este país não fez um único negócio proveitoso, 95% da banca já não é nossa, nem 97% dos seguros. O investimento, de que precisamos como de pão para a boca, se público ronda há muitos anos quase o zero absoluto, mas se falarmos do investimento privado verificaremos pouco mais ser que residual.

 

Como se equilibrarão as finanças e o orçamento de um país que vendeu ao desbarato as suas empresas mais rentáveis ? Onde iremos agora buscar o dinheiro, o investimento público para aplicar no SNS, na Justiça, no Ensino, na segurança, interna ou externa, onde ? Com que meios e em que regime que não este que nos sangra e levará a morte certa ? Capitalista ? Comunista ? Socialista ? Social democrata ? Social Cristão ? Escravidão ?

 

É importante ficar claro o sistema económico em que o(s) partido(s) vencedor(es) irão apostar pois no futuro, no pós bancarrota, e a 4ª está a bater à porta, será grande a responsabilidade dos partidos a quem couber a responsabilidade de governar. Se todos se consideram a si mesmos partidos que se intuem e aceitam como a vanguarda do futuro, a esse lugar de vanguarda corresponderá a responsabilidade de liderança e liderar é assumir, no caso uma modalidade económica a implementar e que nos conduza à estratosfera. Eu defenderia simplesmente os valores conservadores de direita por um lado e o liberalismo puro e duro por outro.

 

Depois há que saber bem, conhecer melhor e saber profundamente quais os mais prementes anseios das pessoas. Elas quererão, têm mesmo direito a bem estar social e material. Ora é aqui que o primeiro degrau de responsabilidade se nos depara, não se pode distribuir o que não há, e para haver a ECONOMIA tem que funcionar, e tem que constar claramente no programa de quaisquer dos partidos concorrentes.

 

“As pessoas primeiro” como diriam os falsos do Partido Socialista. Mas garantindo sem falsos compromissos nem demagogia coloquemos efectivamente as pessoas primeiro, os portugueses primeiro. E dirijamos o país a fim de produzir, poupar, investir, amealhar, enriquecer. Só assim poderemos zelar pelo cumprimento e anseio dos portugueses, dos seus e nossos desejos, das suas e nossas justas ambições, portanto e antes de tudo, primazia e atenção à ECONOMIA.

 

Apareçam de onde aparecerem devem ser acarinhadas todas as iniciativas de investimento, contudo, e para evitar possíveis dissabores tardios, há que fiscalizar essas iniciativas e, nesse sentido exigir e responsabilizar quem de tal estiver incumbido, de gestores de programas a investidores. Há que apoiar as autarquias, sejam de que cor forem, são portuguesas e Portugal e os portugueses devem estar primeiro, contudo marcar-lhes objectivos e metas, bem mais de metade delas não sabem o que andam por cá fazendo nem a missão que lhes cumpre.

 

Este partido, aquele ou outro qualquer partido terão que saber constitui-se como forças de pressão e, sob essa pressão, governar ou forçar governos a uma mudança radical e a serem feitas em três tempos mais reformas que aquelas que apesar de tão necessárias nunca foram levadas a cabo nos últimos 47 anos. É bom que os simpatizantes e militantes de qualquer deles percebam e entendam esta necessidade, há que ganhar força não só para evitar as mudanças planeadas na Constituição mas sim para mudar efectivamente a Constituição naquilo que ela precisa ser modificada para que o país se liberte.

 

Neste momento a maior ameaça ao país e à Constituição é a mudança pontual que nela querem operar os partidos do sistema, com honrosa excepção do ADN, e movidos por mor duma pretensa e falsa segurança sanitária mas que se antevê cerceadora das liberdades cívicas dos portugueses, quando do que precisamos há muito é de uma verdadeira revisão constitucional que nos traga ainda mais liberdade, a qual nunca foi efectuada.

 

Podemos afirmar sem sombra de dúvida que o maior entrave a que em Portugal se faça justiça, haja equidade e seja solta e liberalizada a economia e o desenvolvimento é a própria Constituição. No fundo precisamos de outra Constituição porque esta não nos levou à tão apregoada Liberdade, Igualdade e Fraternidade, esta Constituição meteu-nos num beco sem saída, fez do 25 de Abril o maior bluff de que há memória e conduziu-nos ao maior fiasco da nossa história.

 

Senão vejamos o que conseguimos em 47 anos em que a esquerda governou ou no mínimo condicionou maioritariamente os caminhos deste país ? No mínimo zero, nada, no máximo 47 anos perdidos, um buracão na economia, e na sociedade uma montanha de dívidas que nem Maomé quererá olhar quanto mais visitar…

 

 É curioso que decorridos 47 anos de relativa paz neste país e no mundo não tenhamos conseguido fazer ou fechar um único negócio de modo positivo. Ora nenhuma empresa, nem nenhum país, se aguenta ou sobrevive vivendo sobre negócios ruinosos. Somos os últimos da Europa, e somente os primeiros em tudo o que seja vergonhoso, desgraça, pobreza e desigualdade. Nem à esquerda em à direita temos elites capazes, espero sinceramente que desta vez o ADN venha a fazer alguma diferença.

 

Obrigado, e votem em consciência, com consciência…


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