A recente
luta para a chefia de um partido “do arco governativo” deu-me nojo. Não por ser
aquele, mas por se atirar com areia aos olhos de simpatizantes e militantes com a mesma
displicência com que há quarenta anos nos mentem. Não escolhi o sítio onde nasci,
como não escolhi os filhos da puta que têm fodido este cantinho à beira-mar e
nos põem que nem carneiros a discutir o fumo dos cigarros, o cêntimo que os combustíveis vão subir ou descer, os milhões que o
Mourinho vai ganhar ou o BCP perder, que coligação melhor derrotará a outra e o
caralho que os foda, pois já não tenho pachorra p'ra mais, sobretudo quando uma
candidata vem afirmar na Tv. que a verdade devia ser dita aos portugueses e um secretário de estado, cândido, a contraria afirmando não se lhes poder falar verdade.
Desculpar-me-ão
o vernáculo, estou desabafando para mim mesmo, farto até à raiz dos cabelos de
ser tratado como mentecapto e enrabado até mais não, para não dizer desde
criança mas pelo menos desde o 25 de Abril, compreender-me-ão. Somos todos
adultos, só aqui vem quem quer, e cabe-me a mim arcar c’a má educação que
beatas puritanas e moralistas não deixarão de me assacar. Que se fodam essas
também, em especial essas. Porque tem que se mentir aos portugueses ? Como se
alguém fosse capaz de governar esta merda, pois me pergunto frequentemente se
haverá alguém com capacidades para tal, com perfil, com idoneidade, etc. e tal.
Nada disso
interessa, nada do que interessa verdadeiramente interessa, nunca interessou,
necessário é ganhar, para que o pessoal do partido possa aboletar-se à grande e
à francesa durante uns anitos. Gosto de saber quando me estão a ir ao cu, e
apreciaria nesse momento e sobremaneira um pouco de vaselina ou lubrificante
íntimo já que assim como assim o fazem há quarenta anos e a frio ou de arrepio.
Quero de
volta o Salazar porra ! Chamem-me lá o que quiserem, a verdade verdadinha é que
quero o salazarismo de volta pois estou farto desta democracia de pechisbeque
ou de merda cujo prato nos põem à frente. A ser assim quero o Salazar e estes
democratas que se fodam, que vão levar no cu, que a única coisa que lhes teria
agradecido é que nunca me tivessem aparecido à frente nem coisa próxima. Quem
bem se tramou foi o Paulo Pedroso, e outros, Carlos Cruz incluído, fizeram umas
leis à moda mas ninguém explicou ao pagode que dispor das criancinhas como eles
terão feito, (faltou provar cabalmente a marosca em tribunal, como sabem), mas ia eu
dizendo, que dispor das criancinhas sempre foi um privilégio dos poderosos, e
já na antiguidade clássica mestres como Platão e Sócrates ou Aristóteles se
amancebavam com os alunos mais frescos e inteligentes, que tomavam à sua guarda
e com quem repartiam a alcova, a enxerga, o leito ou a cama, para orgulho e
deleite das próprias criancinhas e seus pais, não esqueçam que nessa época
recuada a mulher não contava, pelo que quando pensarem no reboliço de tempos
idos recordem apenas carne tenra de varão, a capacidade das suas partes
pudendas (expressão tardia inventada por um qualquer moralista) encherem uma
mão, a boca ou o cu, para deleite do mestre e de acordo com os seus mais
íntimos e sagrados desejos e direitos, mas igualmente a glória do efebo
escolhido para este quadro de honra. As meninas só mais tarde terão tido os
seus dias de glória, não lembro já de cabeça se nos bordéis da Roma antiga,
jamais olvidem terem os romanos dado continuidade à civilização grega e ao
classicismo, pois também lhe herdaram para além das virtudes os vícios que,
como ao resto, desenvolveram à sua maneira.
Portanto
essa depravação que é hoje ir à tasca do Naia comer ou papar uns “pipis”, (nem
todos gostamos de caracóis), é expressão antiga como podem constatar e
comprovar nos compêndios de história para eruditos que isto não é coisa que se
ensine ás criancinhas. Claro que durante as centenas de anos que durou a Idade
Média todo o porco chauvinista comeu à tripa forra meninas ou meninos, era até
direito que assistia aos poderosos, nem ninguém se escandalizava como hoje, era
enterrá-lo e já está, nem preocupações com preliminares nem essas merdas de
atingir o ponto G ou saber se o parceiro pois sim tá bem, e se estava ou não
acompanhando ou gostando da coisa. Era despejá-los e o resto que se fodesse.
Quem já viu o nome da Rosa não deve ter esquecido o jovem frade enterrando com
gosto o cacete naquela faminta de formas roliças no meio de toda a imundície, francamente digam-me lá quem naqueles momentos é que se importa com a imundície, o asseio ó o caraças ?
Terá sido nessa precisa ocasião que foi inventada a frase "Deus disse que quem ganhasse que se
risse, e quem perdesse que se fodesse"…. E não metam Deus nesta merda que Ele
sempre foi liberal e fechou os olhos, e quando não fechou fizeram-lhe como Henrique
VIII que, não vendo anulados pelo Papa os seus casamentos anteriores, pura e
simplesmente matava uma rainha, para logo desposar outra gaja, dela fazer
rainha e de seguida a matar também, expediente hoje designado como violência
doméstica mas que teve nesse sabujo os seus primórdios ou alvores históricos,
atitude de homem com eles no sítio, (eu diria fora do sítio mas quem sou eu
para contestar reis…) atitude que jamais foi esquecida.
Mas nem pensem
ter sido só esse sátrapa a babar-se de gulodice por carninha tenra, rosadinha e
fresca que nem berbigão da Ilha Formosa e com sabor a sal q.b. pois é sabido
todos os pássaros comerem trigo e só o pardal pagar as favas. Vejam bem a nossa
história pátria, analisem com cuidado e devoção as idades com que os nossos reis
desposaram as suas respectivas rainhas e concluirão facilmente que os
malacuecos abafavam a carne do lombo e ainda eram glorificados nos altares. Em
boa justiça seja tido D. Sebastião, dos poucos que parece ter escapado a esta
orgia e queda pela fresca e tenra carne de donzela, ainda que más línguas
insinuem ter tido El-Rei mais queda para rapazinhos, mas más línguas como
sabemos sempre houve, prova disso é D. Pedro, homem exemplar e respeitador
que soube esperar até D. Inês de Castro ter força nas coxas e mais apetite que
uma criança, embora saibamos que essa história não acabou bem pois só as
mulheres que não interessam a ninguém não têm alarve que as olhe sequioso e
guloso…
As miúdas
pelavam-se por ser rainhas e dar o corpo ao manifesto, alombavam com o coirão
alegremente, as mais sortudas seriam aquelas a quem hoje chamamos “um bom
pedaço”, e a arraia miúda ou populaça não passava, como hoje aliás, de uma cambada
de sabujos imitadores, pelo que a vida social nessas épocas era um despautério
regido por inqualificável falta de princípios e de educação, mais que tudo
profanados por quem devia dar o exemplo mas não passava de vilão promovendo com
fervor a imundície dos costumes. A arraia agradecia e também comia da mesma
gamela, o que agora nem pensar, digamos que hoje será a inveja que nos põe
contra e a falar como falamos já que nem a sopa molhamos quanto mais comer à
mesa do orçamento…
Portanto
quando me vêm falar em libertação sexual e merdas do género, rio-me da
ignorância e da idiotice, liberdade sexual foi precisamente o que se acabou há
mais ou menos três séculos, por mão da igreja, que já não dava conta do recado
e em cada canto e a cada hora o pessoal se abarbatava no bem-bom, sem peias de
qualquer espécie, do cardeal ao sapateiro, da donzela à lavadeira, pelo que
apareceu um contrato que dá pelo nome de casamento e fodeu a cabeça a muita
gente, a umas porque o querem a todo o custo e a outras (cabeças) porque não o
suportam, felizmente que isto parece encaminhar-se bem no sentido dessa
liberdade perdida e, não me chamem nomes mas por favor compreendam essa gente a
que chamam pedófilos, não passam de atrasados que não deviam ter nascido, são
gente de outras épocas, de outros tempos, com outros costumes e vícios, e que
deviam ter nascido isso sim há pelo menos 500 a 2500 anos, no minimo.
Ainda não há
50 anos os latifundiários alentejanos dispunham do “direito de pernada”, nem mais
nem menos o direito de dormir a primeira noite com a noiva dos seus servos,
vejam o testemunho do Dr. Galopim de Carvalho em “O Preço da Borrega”, não recordo
a editora, mas isto amigas e amigos é história a sério, e não mais uma das
muitas estórias que vos conto habitualmente ou de vez em quando.
Saúde.