703 - “ A FEIRA O ROSSIO E A BOLINHA DO ALVERCA "
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TEXTOS POLÍTICOS 15 #
Se
queremos uma cidade moderna há que modernizar o Rossio de S. Brás. Enquadrá-lo
com o jardim público, torná-lo uma sequência do primeiro, torná-lo um outro jardim, em moldes mais urbanos,
atendendo à sua envolvente. O rossio não cresce, e este facto por sua vez
limita a Feira de S. João, evento para que o rossio já não se encontra dimensionado.
Há que reformular o Rossio, fazer dele um novo ponto de encontro e lazer dos eborenses, de modo a causar impacto, a causar uma boa impressão aos viajantes e quem chega vindo da estação da CP, modernizarndo-o, impressioinando quem nos visitar e ali possa usufruir de uma centralidade verde, dinâmica com espelhos de água correndo e murmurando, com árvores e sombras onde os jovens e menos jovens se possam encontrar e conviver. Simples, relva, água, árvores... Umas esplanadas, um "Monte Alentejano dedicado às tradições, vida, cultura, arte, música, espectaculos que chamem pessoas. Simples, muito simples, e através dele, rossio, duma inteligente intervenção nele mudarmos a imagem da própria cidade.
A
ideia que vos vou apresentar nem é totalmente minha, tem sido debatida por mim e
por vários amigos ao longo do tempo e conforme as oportunidades, mas para ser franco fui
roubá-la a um texto que já nem me recordo onde vi, e da autoria de um ex. presidente
da Câmara Municipal de Redondo, o Eng.º Alfredo Barroso.
Talvez esta ideia seja de aproveitar pois foi uma das soluções mais lógicas e razoáveis que se me apresentou para, a curto e médio prazo, sobretudo estando a CME endividada como está, solucionar esta questão de modo simples rápido e eficaz.
Simples mas genial a ideia anda à volta do aproveitamento do espaço do
IROMA e adjacente, uma área quase idêntica à do Rossio e com algumas
infra-estruturas já erguidas a pedir uma simples recuperação e adaptação à nova
função. Ou isso ou construir de raiz na área do PITE / Plazza um novo parque, o que
sairia caríssimo num momento em que, como sabemos, a edilidade se debate com
problemas financeiros.
O problema como alguém diria, seria sentá-los todos à mesma mesa, no mesmo dia e a hora certa. CME, IROMA, e outras entidades, instituições que ocupam ou tutelam o espaço em questão pois como sabemos, nós portugueses somos peritos em desorganização não sustentada...
Quando não é irmos entretendo o tempo dando umas voltinhas no carrocel Alverca e a cada passagem um palmada na bolinha do dito cujo que lá está precisamente para nos distrair ...