Li e
ouvi com atenção os mídia e os programas dos partidos concorrentes às próximas
eleições legislativas. Fiquei elucidado e não duvido de que o ADN será um dos
partidos que fazem falta a este país. Portugal é cada vez mais uma república a
que eu chamaria de parlamentarismo bacoco, já que nesta democracia de instalados,
os parlamentares que lhe deviam dar vida e a deviam defender e honrar, são na
realidade um perigo para o dito órgão e regime.
Porém
quási todos eles num mesmo capítulo e nos respectivos programas me desiludiram, o da ECONOMIA, em que pouco ou nada falam, e quando falam pouco dizem. Falemos então de economia. Em 47 anos este país não fez um único negócio
proveitoso, 95% da banca já não é nossa, nem 97% dos seguros. O investimento,
de que precisamos como de pão para a boca, se público ronda há muitos anos quase
o zero absoluto, mas se falarmos do investimento privado verificaremos pouco
mais ser que residual.
Como
se equilibrarão as finanças e o orçamento de um país que vendeu ao desbarato as
suas empresas mais rentáveis ? Onde iremos agora buscar o dinheiro, o
investimento público para aplicar no SNS, na Justiça, no Ensino, na segurança,
interna ou externa, onde ? Com que meios e em que regime que não este que nos
sangra e levará a morte certa ? Capitalista ? Comunista ? Socialista ? Social
democrata ? Social Cristão ? Escravidão ?
É
importante ficar claro o sistema económico em que o(s) partido(s) vencedor(es) irão
apostar pois no futuro, no pós bancarrota, e a 4ª está a bater à porta, será
grande a responsabilidade dos partidos a quem couber a responsabilidade de
governar. Se todos se consideram a si mesmos partidos que se intuem e aceitam
como a vanguarda do futuro, a esse lugar de vanguarda corresponderá a
responsabilidade de liderança e liderar é assumir, no caso uma modalidade
económica a implementar e que nos conduza à estratosfera. Eu defenderia simplesmente
os valores conservadores de direita por um lado e o liberalismo puro e duro por
outro.
Depois
há que saber bem, conhecer melhor e saber profundamente quais os mais prementes anseios
das pessoas. Elas quererão, têm mesmo direito a bem estar social e material.
Ora é aqui que o primeiro degrau de responsabilidade se nos depara, não se pode
distribuir o que não há, e para haver a ECONOMIA tem que funcionar, e tem que
constar claramente no programa de quaisquer dos partidos concorrentes.
“As
pessoas primeiro” como diriam os falsos
do Partido Socialista. Mas garantindo sem falsos compromissos nem demagogia
coloquemos efectivamente as pessoas primeiro, os portugueses primeiro. E
dirijamos o país a fim de produzir, poupar, investir, amealhar, enriquecer. Só
assim poderemos zelar pelo cumprimento e anseio dos portugueses, dos seus e
nossos desejos, das suas e nossas justas ambições, portanto e antes de tudo,
primazia e atenção à ECONOMIA.
Apareçam
de onde aparecerem devem ser acarinhadas todas as iniciativas de investimento,
contudo, e para evitar possíveis dissabores tardios, há que fiscalizar essas
iniciativas e, nesse sentido exigir e responsabilizar quem de tal estiver incumbido,
de gestores de programas a investidores. Há que apoiar as autarquias, sejam de
que cor forem, são portuguesas e Portugal e os portugueses devem estar
primeiro, contudo marcar-lhes objectivos e metas, bem mais de metade delas não
sabem o que andam por cá fazendo nem a missão que lhes cumpre.
Este
partido, aquele ou outro qualquer partido terão que saber constitui-se como forças
de pressão e, sob essa pressão, governar ou forçar governos a uma mudança
radical e a serem feitas em três tempos mais reformas que aquelas que apesar de
tão necessárias nunca foram levadas a cabo nos últimos 47 anos. É bom que os
simpatizantes e militantes de qualquer deles percebam e entendam esta
necessidade, há que ganhar força não só para evitar as mudanças planeadas na
Constituição mas sim para mudar efectivamente a Constituição naquilo que ela
precisa ser modificada para que o país se liberte.
Neste
momento a maior ameaça ao país e à Constituição é a mudança pontual que nela
querem operar os partidos do sistema, com honrosa excepção do ADN, e movidos por
mor duma pretensa e falsa segurança sanitária mas que se antevê cerceadora das
liberdades cívicas dos portugueses, quando do que precisamos há muito é de uma
verdadeira revisão constitucional que nos traga ainda mais liberdade, a qual nunca
foi efectuada.
Podemos
afirmar sem sombra de dúvida que o maior entrave a que em Portugal se faça
justiça, haja equidade e seja solta e liberalizada a economia e o
desenvolvimento é a própria Constituição. No fundo precisamos de outra
Constituição porque esta não nos levou à tão apregoada Liberdade, Igualdade e
Fraternidade, esta Constituição meteu-nos num beco sem saída, fez do 25 de
Abril o maior bluff de que há memória e conduziu-nos ao maior fiasco da nossa
história.
Senão
vejamos o que conseguimos em 47 anos em que a esquerda governou ou no mínimo
condicionou maioritariamente os caminhos deste país ? No mínimo zero, nada, no
máximo 47 anos perdidos, um buracão na economia, e na sociedade uma montanha de
dívidas que nem Maomé quererá olhar quanto mais visitar…
É curioso que decorridos 47 anos de relativa
paz neste país e no mundo não tenhamos conseguido fazer ou fechar um único
negócio de modo positivo. Ora nenhuma empresa, nem nenhum país, se aguenta ou
sobrevive vivendo sobre negócios ruinosos. Somos os últimos da Europa, e
somente os primeiros em tudo o que seja vergonhoso, desgraça, pobreza e
desigualdade. Nem à esquerda em à direita temos elites capazes, espero
sinceramente que desta vez o ADN venha a fazer alguma diferença.
Obrigado,
e votem em consciência, com consciência…