segunda-feira, 31 de outubro de 2022

O CUIDAR D'ÉVORA NÃO PODE IR A TODAS !!!!!



TEXTOS POLÍTICOS

 

781 -  O “MCE” NÃO PODE IR A TODAS !!!

 

Diariamente sou incomodado por carros mal estacionados ou até atravessados na via enquanto crianças são despejadas ou apanhadas junto das diversas escolas da nossa urbe. Já lá vai o tempo em que descia a Rua da Mouraria para desembocar em S. Mamede e deixar a minha netinha na primária. Mais próximo dos nossos dias sofri quando ela frequentou Santa Clara, e sofro quando calha levá-la ou ir buscá-la a uma secundária que agora frequenta.

 

Naturalmente sinto-me constrangido de um modo acutilante quando as coisas não me correm a desejo, vociferando contra tudo e contra todos, dependendo em grande parte da qualidade em que me desloco, se na de peão, se na de condutor. Ressalvo que em qualquer dessas qualidades sou um simpatizante do “MCE” cuja actuação aprecio diariamente, não sou mais interventivo por geralmente me encontrar bloqueado pelo Facebook, o novo paladino da liberdade de expressão e que está transformando Salazar e a sua censura num menino de coro e brincadeira. Até nos faz ter saudades daqueles tempos.

 

Actualmente é a Europa, berço das liberdades e da democracia que se arma aos cágados e, numa pirueta e num autêntico império da coerção sobre a liberdade de expressão abafa-a… Sou dos que defendem acerrimamente a liberdade de expressão, a minha e de toda a gente, inda que não goste do que digam defenderei sempre o direito de o dizerem, embora o modo de ver de muitas cabeças me faça impressão e incomode verdadeiramente.

 

Há dias senti-me extraordinariamente mal, incomodado portanto, com um cartaz que alguma alma ou espirito menos dotado colocou na página Facebook do “MCE”, literalmente ofendendo muitos simpatizantes desse salutar e positivo movimento uma vez que muitos serão pais, e condutores, dos tais, acusados de pararem sem consideração pelos demais e em contramão, ou em fila dupla, etc etc etc, em fim, só faltou chamarem-nos animais, tal o despautério que nesse cartaz era destilado…

 

Ora sucede que a abordagem, o estacionamento ou a paragem junto às escolas tem em Évora e há décadas muito que se lhe diga. Em primeiro lugar deveremos interrogar-nos se a esses pais (e avôs) é dada ou não uma outra alternativa que não seja a de transgredir. É ? É-lhes dada alternativa ? 

 

Lembro aqui muito a propósito que junto às piscinas de Évora, construídas há mais de cinquenta anos, não foram ainda construídos os acessos necessários e que há muito se impõem, inclusive deixaram construir um bairro tão juntinho a elas que o mesmo poderá inviabilizar a construção correcta desses acessos, e lembro que, quem para elas se desloque a pé para lá ou para cá, em qualquer dos sentidos em relação à entrada ou portaria das mesmas, nem sequer tem um passeio sobre o qual andar, tendo sido colocados há meia dúzia de anos como medida provisória de prevenção e resguardo uns pilotes que já devem ter-se tornado definitivos…  

 

Aproveito e faço notar que todos os acessos a quase todas as escolas eborenses foram inicialmente mal concebidos, ou nem sequer foram pensados, apesar de haver espaço e ocasião ou oportunidade para terem sido feitos acessos correctos fora da via de circulação, aproveitando os extra largos passeios ou os largos espaços livres adjacentes a essas escolas. Alguns desses espaços propriedade dessas escolas e sem qualquer aproveitamento. 

 

Em vez de me chamarem todos os nomes e mais alguns, a mim que também sofro com o desiderato, ninguém se lembrou de culpar os arquitectos que conceberam ou planearam essas escolas e acessos ? Nem vos ocorreu culpar quem devia ter fiscalizado esses projectos e acautelado os acessos antes da execução das obras dessas escolas ? Que mentes simplistas culpam as consequências e ilibam as causas ?  Que falta de bom senso anima a administração da página do “MCE” a ponto de nos desejar (metaforicamente) enforcar a todos menos aos culpados, em quem nem se atreve a tocar ...

 

Realmente é uma pena, tanto espaço desperdiçado junto a tantas escolas e tantos neurónios não utilizados por cabeças de gente paga por todos nós para trabalhar com competência mas que o não faz ... Pois meus amigos, vocês que me atiraram, nos atiraram pedras acima, queixai-vos á CME, aos BVE, à Protecção Civil, à CCRA, pois ao que julgo (projectos do estado poderão estar isentos de tal) projectos de uma determinada envergadura terão que ter forçosamente o amém dessas entidades.

 

E ao “MCE” aconselho a ser mais comedido, a pensar antes de agir, a escrutinar de melhor forma os administradores a quem confia ou em quem delega a administração da sua página, já que alguns nem se sentem capazes de defender as posições ou atitudes que tomam, nem tão pouco de ser correctos, dialogantes e transparentes nas conversações travadas com quem os aborda. É gente que serve mal, muito mal o "MCE", e os tempos não vão propícios a amadorismos... A senhora vereadora deve acautelar melhor as mãos em que se entrega. Sou vosso simpatizante, mas jamais vos perdoarei a leviandade com que desta vez me melindraram, me ofenderam, e espero sinceramente ter sido simultaneamente a única e a última vez.

 

Não podemos nem devemos ser mais papistas que o Papa, o “MCE” não se pode pôr a elogiar toda a gente, tal como não pode morder em todos os eborenses. Em política não se pode agradar a todos, é muito fácil criar adversários, difícil é ter sangue frio, bom senso, ser diplomata, tolerante, ter a mente lúcida, acreditar estar dentro da razão e sobretudo ter a coragem para avançar em frente, se necessário contra tudo e contra todos,

É isso mesmo que muitos eborenses esperam do “MCE”.




 NOTA: - SE CONCORDAS COM O EXPOSTO PARTILHA SFF, PARA QUE ESTA CRITICA CHEGUE A QUEM DE DIREITO E COMECEM A TRABALHAR COMO DEVE SER, EM VEZ DE NOS COLOCAREM TODOS A DISCUTIR AS CULPAS DE QUEM AS NÃO TEM,

 OBRIGADO

Ver original em: - https://www.facebook.com/groups/movimentocuidardeevora/permalink/3258089857790016/


sábado, 8 de outubro de 2022

780 - SABER QUAL É O AMOR VERDADEIRO *




“Um dia o meu melhor amigo perguntou-me:

 

- Como é que tu sabes que ou quando alguém te ama  verdadeiramente ?

 

- Reflecti por um momento e respondi: 


- Talvez simplesmente sinta. Talvez seja evidente o esforço que colocamos em construir algo juntos.

 

Então ele disse algo que nunca esqueci:

 

- É o tempo. Tu sabes que alguém te ama pelo tempo que ela te dedica. Quando a pessoa escolhe ficar do teu lado, ouvindo-te chorar durante horas ao invés de estar num qualquer outro lugar...

 

As ligações inesperadas, as conversas infinitas, as mensagens constantes. Ninguém ocupa o seu tempo repetidas vezes sem uma forte razão. Se te dão tempo, dão-te amor.

 

Desde então essa premissa tornou-se o meu verdadeiro critério para avaliar o amor.

 

*    “Alya Omran”