quarta-feira, 10 de junho de 2020

647 - CHEGA ! SOMOS TODOS CAPITÃES ! ! !


Naquela linda madrugada os militares depositaram de bandeja nas mãos de cada partido nado-vivo e aparecido um quinhão de democracia. Sem que nada tivessem feito para isso cada um deles foi levado em braços e sentado numa cadeira, a cadeira do poder.

Hoje, ciosos do que lhes foi dado, negam aos demais o que, respaldados nesse cadeirão, julgam exclusiva e eternamente seu. Não é, e como disse Salgueiro Maia, esta democracia é de todos, somos todos capitães. Surgem portanto como ridículas abusivas e falhas de base moral todas as tropelias e acusações vomitadas e vociferadas contra o CHEGA, contra o recém-chegado CHEGA, que tem tanto direito à sua quota quanto os demais.

 Melhor seria que se aprofundassem as razões que catapultaram o aparecimento do CHEGA, que propiciaram a sua génese e que mobilizaram em pouco tempo tantos e tantos portugueses a julgar pelas sondagens e a comprovar no próximo acto eleitoral. Paulatinamente o CHEGA tem vindo a morder um pouco o eleitorado de todos os partidos, isso explica a aversão ao novel e recém-chegado participante da festa da democracia.

Tenho para mim que o CHEGA dará voz e contará com os votos perdidos maioritariamente para a abstenção, o que significa que tem programa, ideias e promessas em que os portugueses crêem e das quais sentem necessidade, ou seja o CHEGA tem o que os outros não têm, o CHEGA oferece o que os outros guardam só para si, o CHEGA é aquilo que os outros não são, e sabemos como os partidos do sistema se viraram exclusivamente para os seus interesses, os seus militantes, os seus afilhados, amigalhaços e familiares, arvorando-se em detentores de verdades nas quais já ninguém acredita a não ser eles mesmos e os seus fanáticos ou lunáticos militantes.

Mais do que reformado este país precisa ser arrasado, dou-vos um exemplo, eu que nunca morri de amores por Pedro Passos Coelho bati-lhe palmas quando pretendeu limitar e reduzir as reformas mais altas para beneficiar as mais baixas quando da crise em que tão tristemente pontificou. O seu reinado, acudindo a mais um desastre provocado pelo PS, foi um completo desastre, ficámos sem anéis e sem dedos, mas as várias medidas positivas que tentou implementar em favor dos mais desfavorecidos foram travadas pela Constituição da República Portuguesa.

É caso para perguntar ao serviço de quem está esta constituição, ao serviço de que interesses, é caso para afirmar que também ela precisa ser arrasada, reformada, refeita, feita de novo. E como ela muitos mecanismos e situações que por serem tão gritantemente injustas envergonham o país e os portugueses de bom senso.

Há que instituir o mérito no preenchimento de lugares, há que proibir negócios com familiares, há que impedir que os familiares negoceiem com o estado ou ocupem lugares nos governos, nos ministérios, nas edilidades, nas empresas públicas, etc etc etc …

Só desta forma o país avançará e se regenerará, sendo este um dos principais pontos do programa do CHEGA que tanto faz temer e tremer a burguesia instalada e corrupta que nos desgoverna. O compadrio, o parasitismo, o facciosismo, o partidarismo e o amiguismo não podem continuar a ser o alfa e o ómega deste país.

Por isso o CHEGA precisa de ti, da tua força, da tua vontade, do teu voto, só juntos podemos alterar esta situação de podridão em que Portugal caiu e nos arrasta para a miséria e o drama a cada dia que passa.

Vota CHEGA em todos os actos eleitorais que se aproximam, tu precisas do CHEGA o CHEGA precisa de ti, temos que mostrar a nossa força, a força para acudir aos dramas diários que nos caem em cima, a força que nos pode acudir, a força que fará a diferença, a força que está interessada em que tu venças !

VOTA CHEGA !!!


MADRUGADA

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo


Poema de Sophia de Mello Breyner Andresen