quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
terça-feira, 6 de fevereiro de 2024
803 - O ADN LAVA MELHOR, O OMO TAMBÉM
Será
que Omo lava mesmo mais branco ? Dizem que sim, mas não sei, não preciso de
lavagens, não carrego nódoas, não escondo esqueletos no armário, durmo bem e
não tenho pesos na consciência que me atormentem. Mas o país precisa, de uma boa
lavagem, de uma boa limpeza, para isso o melhor é o ADN, para a roupa será o provavelmente
o OMO.
A minha vida pode ser escrutinada no mínimo
até vinte ou trinta anos atrás. Metade deles expus-me nas páginas do Diário do
Sul, tendo a nossa cidade por amor e musa, a outra metade num blogue que
alimento há mais de dez anos, com cerca de novecentos textos, muitos deles sobre
Évora e o país, abordando os mais variados temas, problemas e assuntos, e
naturalmente sobre mim.
Quem pretenda conhecer-me, saber qual o meu
carácter, que personalidade é a minha, o que penso sobre isto ou aquilo, desta
cidade à eutanásia, ao aborto, à regionalização, e igualmente sobre os mais
variados temas e problemas nacionais, só tem que consultar o arquivo do Diário
do Sul, coluna Radicais Livres, penso que saía sempre às segundas-feiras, ou
ler os quase milhentos textos do blogue cujo link deixarei no fim da página. *
Portanto, não sendo uma questão de brancura é
de lisura. Sou transparente, o mais transparente dos candidatos. Tentai fazer o
mesmo com os restantes e esbarrareis num muro de opacidade, silêncio e
desconhecimento. Pouco conseguireis saber sobre eles para além de que são
candidatos, a idade, sexo, profissão, curriculum, títulos académicos, entidades
patronais, e talvez o NIF e o número do Cartão de Cidadão.
Mas
descansai, é tudo boa gente, a disputa entre partidos, entre nós é entre
intenções e programas, capacidade de fazer ou não fazer, porém muita atenção,
farto de boas intenções e de boa gente fiquei eu de há cinquenta anos para cá,
por isso avancei, para fazer o que ainda não foi feito. Boas gentes e boas
intenções tem sido o que mais tem prejudicado esta cidade e esta nação, o
estado em que ambas se encontram é a prova disso.
Como disse atrás a disputa é entre programas,
os outros candidatos são meus adversários, não são meus inimigos, alguns deles
até meus amigos são, e nunca traí uma amizade, aliás nunca traí ninguém. Nem
traí, nem menti.
Cada macaco no seu galho, como soa dizer-se,
eu pretendo representar a esperança dos desiludidos do sistema, ser através do
ADN a voz dos precários, dos desempregados, dos desprotegidos desta democracia
de oportunistas. Eu sou do ADN, sou militante de um partido que quero seja
vosso, de todos vós, que a todos defenda e proteja, que a todos nós possa dar oportunidades,
um futuro, dignidade, orgulho, vida, e que a todos trate por igual.
É
por isso que estou nesta luta, comecei na UDP, já fui comunista, já fui
bloquista, já fui socialista, já fui abstencionista, já fui desiludido, já fui
tudo quanto vocês foram ou são. Estou convosco, estou do vosso lado, não
desprezo nem desdenho ninguém, conto convosco, bloquistas, comunistas, socialistas,
social-democratas, cristãos democratas, abstencionistas. A vossa força será a
minha força, a vossa vontade será a minha vontade, Portugal tem futuro connosco
!!!
Lutaremos pela nossa terra, lutaremos por nós,
lutaremos pela liberdade e democracia, não aceitaremos dogmatismos, ou
secretismos, nem aceitaremos sectarismos, nem aceitaremos partidarismos, não
seremos nunca seguidistas. Seremos gente de honra.
Obrigado.
802 - PEIXEIRADA OU CACOFONIA ….
Antes de começar deixai-me esclarecer-vos que estou agradecido a António Costa, e não a qualquer outro, o que tem sido feito pelo país. Continuará sendo graças a ele que tudo que no futuro for feito por Portugal será pensado, ponderado e orçamentado. Tudo levará a sua marca, ele constituirá a marca do antes e do depois do caos.
Mas igualmente vos direi ser pessoa de quem
não gosto, com quem nem simpatizo minimamente e que, a serem verdadeiras as
sondagens me surpreendem pela negativa. "Se alguém duvida eu não, A. C.
será tido e julgado como o PM que mais mal preparado se apresentou para
governar este país. Os anais da história só lembrarão o actual
primeiro-ministro como o homem que enterrou Portugal, os portugueses e a
esperança.
Há cinquenta anos que o país é submetido a
mentiras constantes e mal governado, com A. C. passámos a viver uma mentira
permanente e fomos pior governados. Miragens, lucubrações, visões, más
formações, loucura e idiotice atingiram com ele os limites aceitáveis ou
suportáveis, o paroxismo. Porém esta dose cavalar parece ter tido a virtude de acordar
finalmente os portugueses da letargia em que viviam, podendo dizer-se que hoje
tudo escrutinam meticulosamente. Por que pensam vocês que um partido desconhecido
até há pouco sobe nas sondagens ?
No início era o verbo, depois tivemos um
animal feroz, o primeiro arlequim louco a animar a maralha… Ao intuírem que o centrão
não os poderá levar a lado nenhum os portugueses acordaram e deduziram
finalmente o modo arrevesado como os socialistas os trouxeram até aqui. E
enquanto os partidos do arco da desgovernação (os restantes só têm
empatado) andarem de braço dado quando os portugueses estão já fartos e
cansados desse triste fado, tudo será cada vez mais e melhor escrutinado,
avaliado e ponderado. O facto de praticamente todos os dias nascerem novos
partidos, a maioria deles fundados por dissidentes que por dentro não
conseguiram mudar aqueles em que militavam, a democracia está assegurada. (Pelo menos 14 estarão a concorrer em 10 de Março).
Mas apuremos o saldo, deram-nos alguma coisa
de extraordinário os socialistas, os democratas, os centristas ou os comunistas
? Deixar-nos-ão algo por aí além os actuais socialistas ? Mentiras e dívida
sobrarão depois de cinquenta anos de corrupção, amiguismo, compadrio, desvario,
incompetência, irresponsabilidade, desresponsabilização e oportunismo.
Um problema transversal e cultural que suja todos
os partidos do regime, diria eu, quero dizer, de falta de cultura, um problema
de tecnicismo a mais e humanismo a menos, um problema de excesso de Excel e
ignorância de Heródoto, um problema de ambição desmedida de gente sem estofo,
sem tarimba, sem classe, sem garra mas com unhas, que deitam a tudo que possam.
De
cinquenta em cinquenta anos aparece um deputado de louvar, morreu Sá Carneiro,
temos agora a título de exemplo a Marisa, a Ana, a Catarina, e o Jirólmo para
compensar. Entre um e outras (o) a banalidade, a boçalidade, o servilismo à
disciplina partidária, o vampirismo de partidos organizados em função do poder,
da avidez, da fortuna fácil, do politicamente correcto. Como desígnio e
resposta a nada …
Abri um velho Diário Económico e leio esta
pérola, «…A Camargo Corrêa, empresa brasileira que controla a Cimpor desde
Junho de 2012, está a estudar a venda de activos, o encerramento de algumas
unidades industriais menos produtivas e rescisões de pessoal… na Cimpor
prossegue com a apreciação do seu ‘portefólio' de activos não operacionais, não
excluindo hipóteses pontuais de alienação”…» Uma empresa portuguesa
nacionalizada sem qualquer pensamento estratégico (como todas as outras) lançou
todos no desemprego e deixou de pagar impostos, obedecendo à lei cega do lucro
fácil e rápido, sem custos, pois fechada renderá mais. A falta de cimento nos
mercados fará subir os preços e rentabilizar em 300 ou 400% o investimento do
grupo nela.
Seguir-se-ão a Secil ? (1) E uma e outra
empresa e muitas outras empresas até que emigremos todos e o país encerre de
vez ? Que devemos aos democratas e aos socialistas que não mais de cinquenta
anos de fingimento, que é como quem diz, de NINS ? Mesmo assim, nem sim nem
não, ou aos social-democratas que não a morte das pescas, da indústria, da
agricultura às mãos de Cavaco, ou esta cegueira suicidária do confinamento
exagerado às mãos do ignorante A. Costa e que fulminou dezenas e dezenas de PME
e com elas milhares de postos de trabalho.
Depois de Salazar e Caetano ninguém mais soube
como governar este país. Sentaram-se, estiveram, desfrutaram da cadeira do
poder sem sequer imaginarem o que isso implicaria. Todavia a culpa não é só de
quem governa, quase quarenta anos de Salazar e mais cinquenta desta democracia
de merda devem-se a este povo a estes eleitores, dos quais metade descrê e não
vota, sabendo-se que a outra metade vota nos mesmos de sempre julgando, e acreditando,
que alguma vez esses mesmos irão fazer coisa diferente da que sempre fizeram.
Felizmente apareceram uma dúzia de pequenos
partidos abanando as consciências e
acordando finalmente este ensonado povinho, que se levanta tacteando a parede
em busca do papel higiénico, ignorante de tudo e por isso ainda mais
desconfiado de todos. Por inacção ou omissão todos somos culpados e essa é a
verdadeira questão. Mas afinal em quem poderemos confiar ? (
Por que razão nunca se responsabilizaram os
concelhos pelas suas taxas de desemprego ? É fácil e cómodo atirar as culpas
para cima do IEFP. Por que nunca se responsabilizaram os concelhos pelas taxas
de PIB alcançadas por eles mesmos ? É mais fácil culpar os sucessivos governos…
Por que nunca se estabeleceram metas e exigiram resultados aos responsáveis, em
cada município, pelos departamentos de desenvolvimento económico ? Que pariram
esses departamentos ao longo de cinquenta anos a não ser bons empregos públicos
?
E o
interesse público ? E o interesse dos eleitores ? E o dos munícipes ? Alguém
conheceu a esses departamentos de “desenvolvimento” os planos de actividade
? Alguém lhes conheceu resultados ?
Alguém viu alguma vez os seus mapas de execução ? Alguém foi corrido ? Mudado ?
Substituído ? Não culpemos somente os governantes, nem os presidentes, ou os
vereadores, há por aí muito director, chefe de serviço e deputado municipal a
precisar igualmente de ser reformado.
Já vos devo ter contado que há uns meses ia
matando uma criança com a mota, nem ia a mais de vinte à hora, para a evitar
quase esbarrei com um carro que se apresentava em sentido contrário, felizmente
com a brusquidão da travagem a mota derrapou e atirou-me ao chão antes de
colidir com ele. Esfolei o joelho, a mão, o cotovelo, desloquei um ombro, mas
não toquei no cabrão do gaiato, que ficou mais branco que a cal da parede.
Saíra repentinamente pela porta traseira esquerda do carro da mamã que parara
em fila dupla no meio da via, por culpa da inconsciência, mas também do
planeamento da via junto à escola, nova, da incompetência de quem desenhou os
acessos e da irresponsabilidade de quem os aprovou.
Noutro dia abordarei esta questão com maior
acutilância, por hoje já desabafei. Como se pode ser um bom ministro, presidente,
ou um bom vereador, com subordinados ou colaboradores deste jaez ? Para já fica
a questão ou a pergunta no ar…
Portugal carece de reformas há cinquenta anos,
imensas e profundas, a minha crítica a António Costa deve-se ao facto de ter
tido uma oportunidade de ouro para as fazer e não as ter feito. Sim, porque
fingir que faz e não fazer não pode confundir-se com uma reforma da
administração local, ou o fecho de balcões com uma reforma da economia.
Reformou-se por encomenda de quem nem o país conhecia e até o Dr. António
Borges antes de falecer admitira o erro na nossa integração no Euro e causa
parcial do desastre económico que se lhe seguiu e estamos a viver.
A ignorância larvar e o desconhecimento do seu
próprio país conduziram António Costa a um beco sem saída que agora nos quer
vender como se fosse o paraíso, por isso as mentiras não param claro, agora é
encadeá-las umas nas outras para que pareçam verdade. (o comissionista não era
o 44?).
Os portugueses toparam-no logo, e
responderam-lhe com os pés, mas montado numa geringonça António Costa fez-se
dono dum país ficando contudo com ele na mãos sem saber o que fazer-lhe e,
sendo um trapalhão atrapalhou-se, mas trapaceou-nos o melhor que soube.
Eu pelo menos, e julgo que mais portugueses,
agradeço-lhe, agradecemos-lhe. O país nunca mais será o mesmo, nem a oposição,
que mudará forçosamente, não mudou ainda o suficiente, nunca mudará o
suficiente, mas o país tem mais gente, e mais gente significa mais opções e
mais respostas, mais alternativas, mais partidos, o que nos garante nada mais
vir a ser como era dantes.
No que eu não creio mesmo é que quem nos
trouxe até aqui daqui nos tire, porque para essa gente, “A OESTE NADA DE NOVO”,
continuam pensando como pensavam, imaginando continuar a servir-se de nós como
serviram.
É
hora de dizer basta. É hora de mudar !!
(1) http://economico.sapo.pt/noticias/cimpor-fecha-fabricas-e-despede-funcionarios-no-brasil_226793.html.
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024
801 - ADN – AS RAZÕES DUMA CANDIDATURA.
Durante alguns dias e de forma desenvolvida, clara, para que não restem dúvidas, irei colocando aos poucos as razões que me levaram a aceitar atirar-me de novo e de cabeça na política. E naturalmente as razões pelas quais escolhi fazê-lo pelo ADN, um partido com um programa progressista e reformador onde todos os portugueses se poderão rever e que coloca à frente de todos os interesses o interesse nacional.
Obrigado.
Humberto Ventura Palma Baião
PORTUGAL A ECONOMIA A ESPERANÇA O
FUTURO
1. UM PASSADO DE TRISTE MEMÓRIA EM QUE NÃO SE MEXEU
PARTE I
1. 1 - É costume nas minhas análises
ao estado da nação procurar no passado a causa de muitos dos seus actuais
males. Tal não significa que o que agora está mal o estivesse já nessa altura,
talvez sim, talvez não.
Os tempos eram outros e o país, debatia-se
com o peso orçamental de uma guerrilha em três frentes, e não parecia ter
prioridades noutros campos a exigir-lhe as reformas que hoje, com uma carência
premente se fazem sentir, mas que têm inexplicavelmente vindo a ser sempre adiadas,
inda que a sua falta nos fustigue de modo negativamente consequente sem que
aparentemente ninguém pareça dar valor ao desastre.
1. 2 - Paulatinamente irei colocar em
evidência campos que deviam ter merecido cuidada e imediata atenção no pós 25
de Abril, campos onde deviam ter sido promovidas reformas democráticas, mais
que justificadas no campo económico e social, campos onde incidirá o meu
esforço.
Quanto mais vasculho esse passado
mais absurdo me parece o facto de não termos sequer iniciado nenhuma dessas
reformas, conducentes à igualdade dos cidadãos perante as leis e perante eles
próprios, numa completa ausência de reformas que se tornaram fatais e geraram a
iniquidade que a sua ausência forjou.
Essas reformas, que teriam gizado uma
forte coesão e solidariedade sociais por força da igualdade que elas mesmas forçosa
e naturalmente gerariam, terminariam com a prática do velho regime de dividir
para reinar.
Inexplicavelmente hoje, talvez não
tanto inexplicavelmente, dividir para reinar criou raízes e cavou fundo na
nossa sociedade, toda ela dividida e desorientada, basta-nos observar a
esperança de liderança e a sede de reformas com que o ADN tem vindo a ser
recebido, e surpreendido.
2. CONQUISTA DO PARAÍSO E EXPULSÃO DO ÉDEN
2. 1 - A luta entre os interesses instalados e o foco nas reformas que o
ADN defenderá irá ser aguerrida e titânica nos tempos mais próximos, está em
causa a continuidade da podridão mansa dos bem instalados, e a luta contra a
pobreza generalizada que nos morde os calcanhares e ameaça a todos. Vai ser uma
luta renhida contra os privilégios indevidos, contra a corrupção, contra a
iniquidade, contra a desigualdade a que nos votaram, será uma luta pela
democracia a que temos direito.
Direita e esquerda parecem apostadas desde
há 50 anos em ver qual delas vê pior, seja ao perto seja longe, e a verdade é
que volvidos tantos anos de pacata democracia nos encontramos não num beco sem
saída mas no fundo de um abismo. Será contra isso que levantarei a minha voz,
será contra isso que o ADN se erguerá.
2. 2 - Esta democracia abana há anos,
abanando mas não caindo é óbvio que um forte abanão é mais que necessário. Receio
que tal abanão venha a ultrapassar a destruição causada por um tornado ou
furacão, será como abrir a caixa de Pandora e soltar raivas, certamente obrigará
a reformas precipitadas. Teremos que estar conscientes e preparados. Tais
reformas embaterão em interesses instalados, porém há que ter em mente as
necessidades da nação, de todos os portugueses.
Reformas que serão um vendaval mas que
depois correrá o risco de se esboroar e tomar uma dimensão residual senão tiver
estrutura mental ou física alicerçadas em algo mais que uma profunda revolta,
um forte sentimento de protesto e um vago sentimento de vingança... A
existência de um partido como o ADN, com um programa democrático e pragmático
em que qualquer português se pode rever é agora mais importante que nunca. Por
isso a minha adesão, por isso esta minha escolha.
2. 3 - É por isso que a cultura e a inteligência
fazem falta e é importante que todas as distritais e concelhias do ADN apostem
forte no factor humano. É necessário que todos nós tenhamos presente que a
ignorância mata, mata ideias, mata intenções, mata ideais, mata projectos, mata
economias, mata democracias, mata pessoas.
2. 4 - Não basta parecer a mulher de
César, é preciso sê-lo, e se o ADN se apregoa diferente dos outros partidos
terá que o demonstrar, terá que o ser… Não esqueçamos que a pressa sempre foi
inimiga da perfeição. Sem pressa mas com ponderação o ADN soube construir um
programa para acudir a todos e em todo o lado, a médio e longo prazo o país e
os portugueses tirarão daí mais proveito que o ADN, ao partido caberá honra de os servir desinteressadamente. A mim
caberá lutar pelos interesses dos cidadãos do meu país, a mim caberá ser a
lança que defenderá o interesse do cidadão eleitor.
2. 5 – Há muito que faço análise política por gosto, para meu prazer pessoal, ao ADN faço-as de há uns anos atrás, tenho muitas outras elaboradas antes dele e algumas posteriores ao meu primeiro contacto com este partido, que primordialmente passou a ocupar as minhas preocupações. São estes pensamentos que aqui sintetizo, têm que ver com análise, com análise política, mas são pensamentos que já decorrem da minha vivência e experiência com este partido, da observação do seu trajecto, um percurso percorrido passo a passo, um caminho trilhado com passos seguros, um fenómeno nos dias conturbados que correm.
2. 6 - Um fenómeno o ADN, um fenómeno
bem-vindo e necessário à nossa quietude mas sobretudo cegueira politica, aspectos
que o ADN tenta combater colaborando e participando, tentando melhorar através
da experiência de todos. Que cada um de nós possa fazer neste campo o melhor
para todos. Um por todos, todos por um, por isso aqui estou.
2. 7 – É verdade que o ADN polvilha
os dias com alegria mas sem populismo, não só para animar as hostes, mas também
para lhes mostrar o caminho. Deste modo tem o ADN erguido o direito ao lugar
por ele conquistado com labor. Nunca o ADN foi tão necessário como agora, pois no
vazio de ideias que o país atravessa o ADN corporiza um projecto destinado a
mudar democrática e radicalmente Portugal, sem radicalismos mas sem medo de
rupturas que efectivamente mudem a vida de todos para melhor pois “para pior já
basta assim”… Podem contar comigo.
2. 8 - E por falar em mudar lembrei a
nossa Constituição, que apesar de velha, caduca e limitativa em muitos campos,
prevê ela própria os mecanismos constitucionais e democráticos conducentes a
uma mudança de regime, ou a uma mudança dela própria. Portanto sabei que essa possibilidade
é mais que legal, é mais que justa e mais que oportuna.
Não nos bastaram 50 anos deste regime
podre para se concluir que o mesmo regime e a mesma constituição não servem a
nação ? E que não nos fiquemos por tão insignificantes quão desnecessárias
mudanças como algumas que têm sido apontadas, apostemos forte naquelas que
efectivamente mudem o que é necessário mudar para que a vida dos portugueses
mude com ela e mude para melhor. Será
por isso que lutarei.
Quantos mais anos e exemplos serão
necessários para nos convencermos do óbvio ? Esta pretensão de mudança é mais
que oportuna, é justa, e mais que legal, assim o ADN consiga congregar numa
revisão da dita o número de vontades e de votos necessários para dar forma a
essa mudança, “pois para pior já basta assim”...
2. 9 – Abri os olhos minha gente, a
Constituição não é uma vaca sagrada, ela precisa ser expurgada do muito que
entrava o evoluir, o progresso desta nação e a liberdade do cidadão. No
essencial há uma necessidade premente de acabar com artigos de pendor
colectivista e esquerdista, os mesmos que durante os últimos 50 anos nos têm
conduzido ao beco sem saída em que nos encontramos... Nesta luta estarei sempre
na frente.
2. 10 - Como alguém disse uma vez
“temos a direita mais estúpida da Europa”, penso ter sido Miguel Sousa Tavares,
que também acrescentou “termos a esquerda mais cretina do mundo”. Senão vejamos
o que conseguimos em 50 anos em que a esquerda governou ou no mínimo
condicionou maioritariamente os caminhos deste país, seja a nível de governo
central ou de poder local.
No mínimo conseguimos zero, conseguimos nada, no máximo 50 anos perdidos, um buracão na economia, outro na sociedade, uma montanha de dívidas que nem Maomé quererá olhar quanto mais visitar…
2. 11 - É curioso que decorridos 50 anos de
relativa paz neste país e no mundo não tenhamos conseguido fazer ou fechar um
único negócio de modo a obter um saldo positivo. Ora nenhuma empresa, nem
nenhum país, se aguenta ou sobrevive vivendo sobre negócios ruinosos.
Somos os últimos da Europa, e somente os
primeiros em tudo o que seja vergonhoso, desgraça, pobreza e desigualdade. Nem
à esquerda em à direita temos tido elites capazes. Bater-me-ei contra este
estado de coisas.
3.
O PRESENTE E O FUTURO PRÓXIMOS
3. 1 - É grande neste momento a
responsabilidade do ADN, já que o partido foi intuído e se formou como sendo a
vanguarda do futuro e assim se pensou a si mesmo.
O ADN viu-se a si mesmo como cabendo-lhe
esse lugar de liderança e de vanguarda correspondente à enorme responsabilidade
forçosa e normalmente indexada a uma liderança corajosa e interessada em servir.
Por isso aceitei lutar a seu lado.
3. 2 - Existe uma ideia que cria
raízes dia a dia, já infelizmente assente e generalizada que, em Portugal terá
existido “noutros tempos” mais democracia que aquela de que hoje fruímos. Talvez
haja alguma verdade nesta afirmação.
Porém, nem por isso as populações, e
de entre elas e em especial aqueles que exercem funções politicas, abandonaram
a velha prática do oportunismo, continuando dispostos a manter o assalto ao
poder para manterem ou obterem privilégios que todos julgáramos eliminados com
o advento do 25 de Abril.
Há que lutar por oportunidades iguais
para todos. Por mais esta razão estou com o ADN.
3. 3 - Creio vivamente que a necessidade do cilindro compressor, da mudança que adivinho, nascerá já nas próximas eleições acabando por surpreender-nos e fazer perder o pé a muita gente, obrigando a sair as elites do berço doirado onde se têm acoitado à custa dos sacrifícios de todo um povo, à custa do sacrifício daqueles por quem deviam ter feito alguma coisa, pois lhes sobrou tempo, mas nada mais tendo adiantado que promessas, a maioria delas por cumprir há mais de cinquenta anos.
3. 4 - É neste contexto de depressão,
quebra e queda, moral, económica e demográfica que surge o ADN, para alguns uma
ameaça, para a maioria de outros a esperança. Para além disso o aparecimento do
ADN consubstancia em simultâneo a sede de justiça há muito esperando uma
resposta que sempre tardou e antes se agravou, pelo que agora não há nada mais justo
a fazer que dar corpo a essas justíssimas e velhas aspirações populares.
Esta ambição foi o bastante para
elevar o ADN a uma posição a ter em conta entre os partidos do nosso espectro
politico. ADN, uma verdadeira esperança para quem descria já há tempo demasiado
dos caducos, interesseiros e velhos partidos do regime.
3. 5 - Temos, portanto, em Portugal,
por cegueira e culpa de velhos partidos julgados donos da democracia uma
situação critica e altamente explosiva que, mal gerida poderá deitar a perder a
democracia por muitos e muitos anos, situação para a qual o ADN está e estará atento,
em especial nos maiores e mais populosos ou problemáticos concelhos. Pela mesma
razão me manterei vigilante.
3. 6 - É uma questão e um problema a
gerir de luvas, com pinças e de mansinho, o ADN terá que dedicar muito tempo e
atenção, promovendo a concórdia entre todos no sentido de gizar ou manter acordos
se necessário, e evitando empolamentos a qualquer preço ou a todo o custo.
3. 7 - Dentro pouco tempo será a vez do ADN começar a dar cartas, aliando-se,
dando substancia e peso a um qualquer governo que com ele se tenha formado. Chegará
o dia em que o ADN formará o seu próprio governo. Aos seus militantes,
simpatizantes e eleitores aconselha-se vivamente calma e esperança nesta fase
da vida nacional, e aconselham-se sobretudo a sorrir p’ra toda a gente numa
atitude de crença, tolerância e verdadeiro fair play. Contem comigo.
4. LIDERANÇA E PRIMEIRA POSIÇÃO
4. 1 - Em primeiro lugar há que tudo
saber bem, conhecer é saber, em especial e profundamente quais os mais
prementes anseios e o que querem as pessoas, o que querem os portugueses, de
que necessitam eles com mais premência.
Elas ou eles quererão, têm mesmo
direito a bem estar social e material. Ora é aqui que o primeiro degrau de
responsabilidade se nos depara, não se pode distribuir o que não há, e para
haver a ECONOMIA terá que funcionar.
4. 2 - As pessoas primeiro, mas sem
falsos pudores ou compromissos, nem demagogia. Produzir, poupar, investir,
amealhar, enriquecer, terão que ser o Alfa e o Ómega da governação pois só
assim poderemos zelar pelo cumprimento dos seus desejos, das suas justas
ambições, portanto, primazia e atenção à ECONOMIA.
Para distribuir há que amealhar, a
cada um segundo a sua necessidade, de cada um de acordo com a sua capacidade, a
direitos iguais terão que corresponder iguais deveres.
4. 3 - Apareçam de onde aparecerem
devem ser acarinhadas todas as iniciativas de investimento, contudo, e para
evitar possíveis dissabores tardios, há que fiscalizar essas iniciativas e,
nesse sentido exigir e responsabilizar quem de tal estiver incumbido.
4. 4 - Há que apoiar as autarquias, sejam ou não da nossa cor, são portuguesas e Portugal e os portugueses devem estar em primeiro lugar. O governo, quer o ADN esteja nele ou não, a título de acordo ou a qualquer outro titulo, quer o governo seja seu ou não, deve apoiar o fortemente investimento, quer num plano regional quer num plano nacional.
4. 4 . 1 - Usei propositadamente no
parágrafo anterior a palavra plano regional, para evitar a palavra região, a
criação das regiões é altamente desaconselhada num momento de aposta no
crescimento e controle total do que a nível económico se passar no país.
Esse momento exigirá atenção e
centralização do poder, para além disso o país é pequeno e as possibilidades de
comunicação são hoje surpreendentemente fáceis e rápidas, o que não acontecia
ao tempo da génese e desenvolvimento do municipalismo.
4. 4. 2 - Continuando… o governo quer
num plano regional quer num plano nacional, terá que ser coeso e coerente, ser
capaz de fazer frente às forças partidárias mais apostadas na regionalização e
nas tenças daí advindas que nos interesses do país e dos portugueses, o
sectarismo, o partidarismo, o tachismo terão que ser enfrentados com coragem,
sabedoria, solidariedade e coesão. Uma nação forja-se na luta, não há
que ter medo.
CONTINUA ................
quinta-feira, 4 de janeiro de 2024
800 - CALADINHO OU LEVAS NO FOCINHO !!!
Como
todos sabemos é do caos que renasce a Fénix, e este país anda a precisar de uma
grande limpeza. Uma limpeza tanto no sentido literal quanto no metafórico,
estamos quase quase a dobrar os cinquenta anos do 25 de Abril e cada vez mais
portugueses são de opinião ser uma data para esquecer.
Não
para comemorar.
Os
partidos do regime, sem excepção, tiveram tempo de sobra para arquitectar os
seus sonhos de democracia, de ter ideais e ambição ! Mas e depois ? Depois de
instalados esses partidos não tiveram tempo em 50 anos, nem para realizar essa ambição nem para
cumprir os seus ideais ? Se esses partidos são tão bons como se acham, por que razão está Portugal tão mal ?
Podemos
afirmar com uma certeza certa que para além de privilégios para alguns dos seus
militantes, nem sequer para todos, esses partidos nem para eles foram, muito
menos para os portugueses ou para esta nação.
Esqueceram
a Pátria, a Família, e até Deus, não respeitaram os seus eleitores nem os seus programas,
ao invés de motores de desenvolvimento foram coveiros da dignidade, da riqueza
e potencialidades desta nação, venderam-se a si mesmos, e venderam Portugal por
um prato de lentilhas.
Todos
sabemos igualmente que existem problemas com os eleitores, metade deles descrê
e não vai votar, e a outra metade vota nos mesmos de sempre julgando, e crendo,
que alguma vez os mesmos farão diferente do que sempre fizeram.
Diz-se
que os eleitores não se interessam pela politica, e nada me admira quando os
mídia lhes escondem precisamente o que os faria levantar-se indignados do sofá
!
Saberão
os eleitores que nada ou quase nada em Portugal é nosso ? Desde estradas, a barragens, a centrais eléctricas,
redes de distribuição, transportes, empresas de construção, de metalurgia, cimenteiras, jornais, revistas, rádios, TVs e outras,
imoveis aos milhares, herdades, olivais, lagares, rotas aéreas terrestres e
marítimas, portos, aeroportos, a banca, os seguros, os correios, os telefones, hospitais,
a EDP, qualquer dia só restará nas nossas mãos a mercearia do bairro e o
barbeiro da esquina…
Agradeçam a esses partidos !!
São bons a "amanhar-se" e deviam ser iso sim, os seus membros proeminentes julgados criminalmente por traição à Pátria !
Qualquer
dia não, diria que já somos estrangeiros na nossa própria Pátria !!
Jovens
casais já não ganham para comprar ou arrendar casa, ou ter um emprego, foram-lhes
cortadas todas as oportunidades, dantes emigravam em busca de melhor vida lá
fora, agora emigram por não serem capazes de fazer as suas vidas na própria Pátria
!!
Saberão
eles que já nada ou quase nada em Portugal é nosso ? Saberão mesmo ou têm-lhes escondido a verdade
? Como têm feito com o Covid ? Com a Ucrânia ? Aliás como têm vindo a fazer com tudo ?
Por
essas e por outras é que não irei ao concerto do Vitorino, um CONCERTO COMEMORATIVO
DOS 50 ANOS DE ABRIL A REALIZAR NO TEATRO GARCIA RESENDE EM 16 FEV PRÓXIMO
!!
NÃO
CONTEM COMIGO PARA ALINHAR NESSA FARSA !!
E se
estes democratas tivessem vergonha nem comemorariam coisa nenhuma, mais valia
terem vergonha do que conseguiram em 50 anos. Conseguiram menos que nada, zero.
E não vou ver o Vitorino por ele estar mais velho, pois eu também estou, mas
por o ver pactuar com os amiguinhos de sempre, com esta esquerda cega e
estúpida que nos enfiou neste abismo, parecendo-me que ao Vitorino só lhe
interessar facturar, facturar, facturar...
Devia envergonhar-se de dar a cara e o nome a uma data que nos está a
codilhar e a envergonhar a todos...
Quem
entregou o país ás mãos avaras de uma CEE sedenta de nos engolir ? Quem lhe fez
o favor de acabar com as pescas, com a indústria, com a agricultura, quem ? Quem
atirou o país para o colo do Euro quando se sabia que ninguém estava preparado para
sobreviver no seio de uma moeda forte ? Quem comprou baratas as PME que não
resistiram à mudança ?
Teríamos à nossa disposição um mercado de mais de 200 milhões não foi o que nos disseram ? Quando nem para tocar viola tínhamos mãos… Nada vendemos a esses tais, mas eles vieram por aí adentro e tudo nos venderam e tudo nos compraram, só falta mesmo escorraçarem-nos daqui, e já o começaram a fazer !!
Abre os olhos eleitor português !!
Abre-os bem porque já somos “metecos“
na nossa própria terra !!
BE, PCP,
PS, PSD e CDS há 50 anos que nada fazem pelos portugueses, a AD é a cara da incompetência
tentando apelar a valores que morreram há décadas ! Depois da morte de Sá
Carneiro e de Adelino Amaro da Costa a direita ficou órfã, até hoje ! E o PS
disfarçou-se para lhe roubar o lugar.
A
NAÇÃO NECESSITA URGENTEMENTE DE UMA DIREITA CONSERVADORA QUE ACTUE EM DEFESA DA
FAMILIA, DA NAÇÃO E DOS PORTUGUESES !!
NECESSITA
URGENTEMENTE DE UM PARTIDO QUE LITERAL E MATAFÓRICAMENTE ENDIREITE ESTE PAÍS !!
Que penalize os mídia que se renderam
aos subsídios e se venderam à censura por três tostões. Os portugueses merecem
saber a verdade ! Necessitam de órgãos de mídia independentes e que lhes contem
a verdade ! O PÁGINA UM não pode ser uma excepção, tem que ser essa a regra ! Os portugueses andam sendo enganados há 50 anos !
O novel
partIdo ADN, Alternativa Democrática Nacional veio para fazer o que devia estar
feito há 50 anos, veio para fazer o que deve ser feito, para fazer o que ainda não foi feito, o ADN pretende
precisamente devolver aos portugueses toda a liberdade e dignidade que perderam
ao sofrerem com a queda do país num abismo sem fundo e com o crescimento
inaudito de uma divida incompreensível e inaceitável !!
É
nessa barricada que me verão, nas trincheiras do ADN, certamente lutarei por todos
e por Portugal, e darei o meu melhor, como sempre, ou não teria aceitado ser
candidato e dedicar-me a todo o trabalho partidário a fazer e necessário para
resgatar Portugal das mãos dos irresponsáveis, ignorantes, inábeis e
incompetentes esquerdistas que dele se apoderaram.
Viva
Portugal !! Viva o ADN !!