terça-feira, 26 de novembro de 2024

823 - A VIDA É UM PALCO ... by Maria Luísa Baião, inédito, escrito em 02-09-2002 e nunca publicado.


Passadas foram as férias, e com gosto regresso a velhas  amigas e amigos, até porque algumas e alguns, me fizeram já sentir estar a faltar às minhas obrigações.

 

 Entre eles um que há muito conheço e por quem tenho grande apreço, a quem os deuses por razões que ninguém sabe deram o castigo de Tântalo, vê a vida escapar-se-lhe entre grades que o não cercam, mas que vorazes lhe tolhem os passos do desejo, do sonho, da liberdade que a alma em chama clama, surda, muda e moribunda, cega ao passar das horas, dos dias, da vida.

 

Outro, que conheço menos bem e nem me lembra desde quando nem porquê, não mais felizardo que o primeiro, padece do tormento de Sísifo, tendo penado toda uma vida, carregando pesado fardo, numa gruta em que passou a vida desfiando uma roca a que os fios do destino nunca permitiram compor mais obra que a um artesão, ainda que suas mãos sejam capazes de milagres sem os quais a técnica que tantas vezes nos deslumbra, pararia.

  

Boas almas a quem a vida enganou sempre, engana ainda e enganará mais, mesmo que o não creiam, enredados em coisas tais como um dedal de linhas amarelas ou num engenho capaz de tornear as peças mais singelas.

 

Não sou diferente, quem me dera, também eu carrego a minha cruz. Quantas crónicas não compus eu já, que por pudor não coloquei nesta janela semanal, tão só para que não me julguem mal.

 

 Tântalo reparou na máscara que eu levava afivelada nesse dia, é verdade, não era realmente eu mas era eu só, a quem os deuses forçam a tantos papéis desempenhar que me vejo grega para os desembrulhar.

 

 Sou mulher, sou filha, esposa, mãe, terapeuta, voluntária, autarca, cronista e... É tão vasta a lista... Que de assistente social a psicóloga, não há maleita que me não bata à porta. 



Não são máscaras que empunho no dia-a-dia, são diferentes papéis a que o teatro da vida obriga, e vos garanto que entre o riso e o pranto, busco metodicamente que a comédia o drama e o trágico que em mim vivem não vos arrastem no momento ou no lamento que calada sofro.

  

A vida é um palco, procuro dar o meu melhor mas por vezes interrogo-me se valerá a pena, se conseguirei, mas nunca se me esforço. Sempre dei o melhor de mim, será que serei mais feliz assim ? serei mais feliz no fim ?

 

 A Personalidade é tão de cada um de nós como uma impressão digital, é fruto de contactos e experiências pessoais, é feita também de desilusões e ais, de frustrações, traumatismos e algumas doses de contentamento por vezes tão banais que, melhor seria dar outro rumo à vida, sair do palco, de cena, buscar noutras paragens suspiros e futuros que aqui de reais têm somente difusos estigmas virtuais.

  


 Nem só os amanhãs que cantam se ouvirão jamais, a dignidade, a solidariedade, a igualdade, a competência, o mérito, o esforço, a recompensa, onde param ? Quem os viu passar ? Onde ? Quando ? Não foi para ver assim este país e dez milhões de almas que chorei de alegria em 74 

  

Que pensaram nesse dia Tântalo e Sísifo ? Que pensam hoje, agora ? Valeu a pena ? Por que não se encerraram as portas do Teatro ? Por que se arrasta a peça ? Por que há cada vez mais quem peça ? Quem nesta peça corre tão depressa que ultrapassa os demais sem que repare no seu atraso ? Quem cava as distâncias ? 

 


 As páginas da nossa vida teimam não correr mas simplesmente passar… Não no palco mas nos bastidores, melífluos deuses nos cortam cerce legitimas ambições, quantas vezes manobrando com arte o silêncio, vendendo cara a esperança...

  

Cada vez mais a natureza humana me decepciona.


 Como marionetes nas mãos de redutores maniqueístas nos sentimos, alvo de crueldades, intolerâncias, complexos, provincianismos, à mercê dos quais nos sentimos pequeninos, sentimos não ser nada, não valer nada. Valerá a pena a vida assim? 

  


Acho que não, vão por mim...

 



 




segunda-feira, 25 de novembro de 2024

822 - CAMÕES, O ADAMASTOR, CANTO V *



Promessas, promessas era o que me vinha atirando acima há algum tempo sem que eu acreditasse minimamente no que quer que ela dissesse. Era uma questão de confiança e eu não conseguia crer numa única palavra por ela proferida.

 

Tudo me cheirava a esturro, a falso, a fingido, daí que me controlasse e não proferisse sob nenhum pretexto, rasteira, tentação ou descuido a promessa que ela por certo teimava arrancar-me.

 

E, enquanto ela vomitava promessa atrás de promessa sabendo eu que nunca se preocuparia em cumpri-las, sustinha-me, aguentava quanto possível cedendo parcimoniosamente a tanta tentação que me rodeava porém jamais no essencial. Desistir ou fraquejar não é a minha onda nem tão pouco a minha praia.

 

A questão não era despicienda, e já se colocara a Shakespeare em “Ser Ou Não Ser” ** pois é mesmo duma questão de caracter que se trata, de formação, de educação, de personalidade, de honra.

 

A minha solidão é a minha liberdade. É verdade que a nossa civilização parece ter desbaratado ou perdido, todos os seus valores, mas ainda não comecei a penhorar os meus, nem penso vir a fazê-lo, talvez por isso por vezes pasme com o que vejo.

 

Quando acabou soergueu-se, limpou os cantos da boca com os dedos, esboçou um sorriso e sussurrou-me:

 

- Tão bom !!!!!!!

 

Depois acertou o pijama que lhe caía dos ombros, ajeitou a toalha descambada no suporte, colocou a escova dos dentes no copo e ficou minutos como que hipnotizada olhando a bisnaga ainda apertada na mão, quiçá imaginando a promessa que dela espremera e inscrita a dourado sob a marca, velha de décadas…

 

A realidade é hoje fantasiosa, irreal, virtual, desvirtuada, por isso metade do meu tempo é ocupado a interpretá-la, a descodificá-la, a traduzi-la, a desmontá-la. E é isso que faço, se a monto também, a desmonto, observo-a e reconstruo-a, com base não no que vi mas no que pensei e penso quando vi, ouvi, vejo ou oiço.

 

As coisas não são portanto como são, são como eu as vejo, as ouço ou penso, são como eu sou e, nesse item a tosca subtileza por ela usada comigo não pegou, perdeu, já que a lia, a despia, desvendando-lhe as intenções e segredos, considerando-me cada vez mais intérprete da sua manha, teia, malicia, perfídia, naturalmente defendo-me, fazendo-me de mouquinho umas vezes e de parvinho outras. Ninguém sequer imagina quão poderemos ganhar fingindo-nos de parvos, ou de moucos…  

 

Mas até a parvoíce tem limites, ela fartou-se de me aturar e, num repente, passou das promessas a torto e a direito, minuto a minuto para, numa reviravolta surpreendente dar o dito e feito por não dito, nem feito, e mandar-me à fava, cortar todas as ligações esquecendo ser nas atitudes ou actos, mais que nas palavras que encontramos a virtude e a verdade verdadeira, real.

 

Rejubilei claro, sofrera mas nunca lhe prometera guarida, os meus trabalhos tinham chegado ao fim sem descrédito ou desprestígio p'ra mim e, fosse eu Camões e teria mesmo cantado;

 

          *  Da mágoa e da desonra ali passada,

              A buscar outro mundo, onde não visse

             Quem de meu pranto e de meu mal se risse.

 

 *  "Da mágoa e da desonra ali passada, / A buscar outro mundo, onde não visse/ Quem de meu pranto e de meu mal se risse." (c. V, est.57,vv.6-8)

 

              **  Hamlet, príncipe da Dinamarca, de William Shakespeare, Acto III, Cena I


segunda-feira, 28 de outubro de 2024

821 - HOMEM PEQUENINO, VELHACO OU DANÇARINO ...

 


                 HOMEM PEQUENINO, VELHACO OU DANÇARINO


Pequenino, velhaco ou dançarino, este é, sem a menor duvida, um adágio acerca do qual se pode afirmar bater a bota com a perdigota.


 Vem isto a propósito de umas larachas atiradas ao ar há uns dias por Marques Mendes, o pequenote, e nas quais visava Évora e o seu provável futuro politico em 2025.

 

Partindo da premissa que o PCP vai finalmente ser apeado, depois de 50 anos fazendo asneira da grossa atrás de asneira até falir a câmara, Marques Mendes interrogou-se sobre quem substituirá o PCP, será o PS? Será o PSD? Limitando manhosamente as opções e soluções como se não houvesse mais Marias na terra.

 

O truque do velhaco é velho, ao ignorar o MCE e Florbela Fernandes a sua vereadora, está subtilmente a minimizar o seu peso e a desvalorizar e desconsiderar a participação de um legítimo movimento de cidadãos nessa luta, como se por aí não fosse o gato às filhoses nem valesse a pena perder tempo com a coisa.

 

Eu faço desse premeditado episódio uma leitura completamente diferente, a acção de Marques Mendes demonstra o temor que o MCE e Florbela Fernandes lhe infligem, como se ignorar a sua existência fosse coisa de somenos, não é.

 

Quer o ignorado MCE quer Florbela Fernandes têm vindo paulatinamente a conquistar o coração dos eborenses e com isso a ganhar confiança e terreno entre os cidadãos da nossa urbe, fartos dos partidos do sistema que em 50 anos já demonstraram à saciedade e à sociedade eborense não estarem interessados em mais que os seus umbigos.

 

Durante 50 anos o PCP arrastou Évora para o buraco em que está metida, o seu presidente admitiu em sessão pública ter a edilidade entrado em incumprimento, em insolvência, tendo este marco histórico sido o ponto mais marcante de 50 anos de gestão e domínio comunista, a falência do município.

 

E os outros ? PS e PSD ?  Que fizeram ao longo desses compridos 50 anos que não fosse estenderem-se na espreguiçadeira e esperar ? Não diria sentados, mas antes deitados ...

 

Évora conseguiu em 50 anos guindar-se à posição da cidade mais atrasada da província mais atrasada do mais atrasado país da Europa. É obra !

 

Se a equipa municipal tivesse um pingo de vergonha ter-se-ia demitido em peso no dia e momento em que anunciou a falência do município. Mas não, ao invés disso e sem o menor pudor, sem a mínima vergonha na cara deram o dito por não dito passados dias, como se a contabilidade ou a realidade pudessem ser escamoteadas. É preciso ter lata !

 

Florbela Fernandes e o MCE merecem a confiança e o voto dos eborenses, têm o caminho aberto, não será um caminho fácil com o município falido e todos os entraves que esta situação acarreta, são muitos escolhos mas, ou Évora muda agora ou não mudará nunca e todas as esperanças que os eborenses possam acalentar cairão por terra ou serão atiradas para as calendas gregas.

 

É a ultima oportunidade que esta cidade tem, a cidade e os eborenses, ou votamos em quem nada deve a partidos nem a lóbis, ou votamos em cidadãos honestos e não em políticos profissionais engajados pelo sistema que nos sufoca ou estaremos condenados à insignificância e à mais vergonhosa miséria.

 

Votemos na esperança ! 

Votemos na dignidade ! 

Votemos MCE ! 

Votemos Florbela !





sábado, 21 de setembro de 2024

820 - OS SÃOS BENEFÍCIOS DAS CAMINHADAS...


         OS SÃOS BENEFÍCIOS DAS CAMINHADAS

 Sou um acérrimo defensor dos benefícios e praticante de caminhadas. Por razões que se prendem com a idade e com a manutenção física que tal exige encontrei nas caminhadas não só o exercício físico ideal como um óptimo processo de manutenção em boa forma evitando a ferrugem precoce e a prisão das dobradiças.   


Estava eu há minutos cuscando a página do grupo de caminheiros a que me orgulho de pertencer quando deparo com estas pérolas:

“Estes são alguns dos benefícios das caminhadas, chegares aos 77 anos com esta agilidade”.

“Parabéns a todos os caminheiros deste grupo onde alguns já ultrapassaram a fasquia dos 70”.

Não que as afirmações proferidas não sejam verdadeiras atenção, são-no e bem ! Todos os que andam enfronhados nesta prática sabem perfeitamente que a mesma mantém a saúde e nos protege essencialmente de doenças cardiovasculares ao ajudar a controlar a pressão sanguínea. Caminhar é um factor de protecção contra derrames cerebrais e enfarte. Os vasos sanguíneos ficam mais elásticos e mais propícios a dilatar quando ocorra alguma obstrução.


São variadas e manifestas as vantagens para quem faz caminhadas, vou listar algumas delas sem me alongar, depois cada um de vós poderá ir ao Google e inteirar-se melhor acerca de cada, ou de todas.

1.Melhora a circulação e o desempenho sexual.

2.Deixa o pulmão mais eficiente, aumenta a caixa torácica

3. Combate a osteoporose e enrija ossos e mentes.

4. Afasta a depressão e o mau-olhado.

5. Aumenta a sensação de bem-estar e o prazer…

6. Deixa o cérebro mais saudável e inteligente

7. Diminui a sonolência e os bocejos

8. Mantém o peso em equilíbrio e emagrece

9. Controla a vontade de comer, o pecado da gula...

10. Protege contra derrames e infartos

11. Ajuda a evitar, a combater e a controlar a diabetes

Estes são os benefícios mais correntes e visíveis, e até os que em pesquisas apuradas mais vezes nos surgem, porque há outros, menos visíveis, menos falados, mas há.  




Falo por mim visto tratar-se de benefícios extra que nem toda a gente colherá ou necessitará, de qualquer modo julgo pertinente deixar-vos aqui a informação, o saber nunca ocupa lugar e quem saberá, quiçá, se alguns de vós não partilharão em segredo a revelação que agora vos vou deixar.


É que cedo comecei a aperceber-me dos benefícios das caminhadas, em especial dos que serão muito pouco falados, compreende-se, são assuntos domésticos, causas e coisas que ninguém gosta de abordar em público, são aspectos que eu colocaria ao nível ou em paralelo com os designados segredos de alcova. 



Mas já chega de paleio, devem estar todas e todos mortinhos por saber quais os benefícios e em que condições eu tiro deles partido, o que não será difícil de adivinhar atendendo a que todos conhecemos o saudável cansaço com que no fim da caminhada recolhemos a casa. 



A minha Carolina sabe de antemão que durante os dois ou três dias seguintes nem precisará de se esconder, sabe de antemão que não estarei em condições de a procurar e a gaiatagem tira folga. Tenho que admitir, chego saudavelmente cansado mas bem-disposto e, confesso, desde que há meia dúzia de anos comecei com as caminhadas nunca mais necessitei tirar o cinto nem de mandar umas lamparinas bem dadas a quem estivesse a precisar delas. 



Portanto acrescentem aí na listagem de benefícios os psicológicos, a caminhada preenche e ocupa o cérebro, dá uma sensação de bem-estar que aumenta os níveis de tolerância e diminui a irritabilidade e tendências para formas de expressão violentas, por outras palavras, traz paz a casa e a mim a confortavel certeza de que chegarei a velho com todos os dentes na boca.



Portanto amigas e amigos, caminhem, caminhem, andando andando, metam-se a andar antes que me passe a paciência que ha mais de três meses que não faço uma marchinha e estou pelos cabelos…. Desviem-se, saiam da minha frente e nem pensem em contrariar-me !!!!!!   




Desviem-se, saiam da frente !! Nem pensem contrariar-me !!   










 

quinta-feira, 5 de setembro de 2024

819 - A GRUTA OU CAVERNA DE ALI-BABÁ ...

                                                                                     


Toda a gente a conhece, de ouvir falar, das histórias de encantar, das fábulas de Mil e Uma Noites, mas poucos saberão onde se situa, se ainda existe ou se é possível visitá-la.

 

Visitei-a há pouco pela quarta, quinta ou décima vez e, como sempre valeu a pena. Valeu a pena por vários motivos, é uma gruta mágica onde sempre entrei e me senti como num lugar de encantar e, inda que nunca me tenha demorado, o lugar é propenso a impressionar-nos solenemente sob várias ou múltiplas perspectivas, a extasiar-nos e, comigo sucede frequentemente, proporcionar-me um clímax inexplicável e que outras situações, idênticas ou muito parecidas, incompreensivelmente não me fazem sentir, atingir ou viver.

 

Gosto de entrar com calma, nada de impetuosidade, é lugar para se estar, para apreciar, não para viver ou ver de passagem ou de corrida, se bem que, mal me aproxime da entrada fique tenso, hirto.

 

Não só essa gruta me provoca esse efeito, ficar tenso, hirto, como o mesmo se torna quasi condição obrigatória para entrar. Nada de brincadeiras, a coisa é séria e se a queremos relembrar mais tarde será bom que assim seja levada, a sério e com intensidade, com o deslumbramento e o gozo que a situação oferece e permite.

 


Perante tal encanto ou fascinação a minha sedução é sempre total, e fico boquiaberto cada vez que, ao contrário de Ali-Babá e do “Abre-te Sésamo”, me bastar sorrir p'ra que não uma pedra, um rochedo, uma rocha, mas duas, se abram de par em par para que, contemplativo e agradecido aos deuses acorde da mítica visão digna das Mil e Uma Noites para uma realidade cujo sonho não consigo suportar.

 

Abre-se docemente em duas essa gruta e eu, timidamente mas com galhardia penetro-a, de olhos fechados sendo como melhor nos orientamos na escuridão, sentidos alerta, a sensibilidade afinada tanto quanto a sensualidade e, como num arame, num trapézio ou na crista de uma onda, tentamos aguentar-nos o máximo possível para que o cume da felicidade seja atingido.

 

É uma experiência inolvidável a entrada nesta gruta, sobretudo quando não tivemos que dar um passo para a descobrir, antes nos foi oferecida, portanto descoberta e fruída por convite pessoal.

 


Amigos, não procurem nos folhetos nem em agências de viagens, como eu vos disse, a esta gruta só se acede por convite e a cada um de vós que tal convite for feito, não façais como Ali-Babá, e não conteis a ninguém o segredo dessa gruta sob pena de passardes pelas vicissitudes trabalhos e dores que Ali-Babá passou e, porventura dificilmente conseguir após muitos trabalhos sair deles com a mesma sorte de Ali, esse personagem mítico das Mil e Uma Noites.

 

A caverna de Ali-Babá é assunto para fruir e calar, ou como nós por cá dizemos, para comer e calar. Nunca vos esqueceis que boca calada é o melhor, prove, deguste, aprecie, vá até ao fundo da bilha, digo da garrafa, seja feliz e repita sempre que possa, não há limite nem lugar mais aprazível, mais macio, não há lugar onde o mito, a fruição do tabu derribado e a sensação de posse total, de tudo, da felicidade, o deixe mais agradado e em paz consigo mesmo.

 


                   Creia-me, ganhará anos de vida !!




                      Há sempre gente do contra ... 😧😧😧😧